quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

PROFISSÃO: A HORA DA ESCOLHA

"Escolha da profissão é igual à de um casamento", diz consultora

SÃO PAULO – Escolher uma profissão por volta dos 18 anos não é uma tarefa considerada muito fácil para a maioria dos alunos. Afinal de contas, a decisão terá reflexos por toda a vida. Mas, neste momento, o que deve ser avaliado?

Segundo a consultora de Recursos Humanos, Patrícia Santos de Jesus, a decisão deve ser tomada baseada no que a pessoa gosta e em seus interesses pessoais. “Escolha da profissão é igual à de um casamento. Tem de investir naquilo que gosta, além de pensar nos seus interesses como morar na cidade, no campo, viajar o mundo inteiro. Tudo isso deve ser avaliado”, explicou.

Para algumas pessoas, a escolha da profissão é motivada pelas oportunidades de emprego e altos salários. Estes critérios não são os mais corretos e podem gerar frustrações.

Família

De acordo com Patrícia, a família sempre influencia a escolha da carreira profissional, tanto de maneira positiva como negativa. “Muitos alunos não sabem o que querem, mas sabem que não querem seguir a profissão dos pais. Isso é considerado uma influência”, afirmou.

A família também pode ajudar neste momento, revelando quais são as principais características da pessoa. Esta ajuda não precisa ser feita somente pelos familiares, amigos e pessoas próximas também podem cooperar.

Dicas para facilitar a escolha

É importante que o aluno procure o máximo de informações sobre os cursos que pretende escolher. Busque também ter conhecimento das matérias que serão estudadas na faculdade e as áreas em que pode atuar.

Muitas universidades permitem que os vestibulandos e alunos do Ensino Médio conheçam seus estabelecimentos e até assistam a alguma aula.

Outra dica é conversar com algum profissional que atua na área em que você está pensando em escolher. Procure uma pessoa que seja realizada profissionalmente e tire suas dúvidas. O aluno pode contar ainda com ajuda de um profissional que aplicará teste vocacional.

PISO DOS PROFESSORES : R$ 1.024,67

Piso de professores no país será de R$ 1.024,67

Brasília - O piso salarial dos professores da rede pública do país aumentará de R$ 950 para R$ 1.024,67 em 2010. O reajuste, anunciado ontem pelo Ministério da Educação (MEC), será de 7,86%. O valor é R$ 255,05 a mais do que o salário médio do brasileiro no mês de outubro.

A lei do piso foi aprovada em 2008 e a categoria é a única no país a ter um salário mínimo próprio. Em 2009, segundo uma regra de transição, os municípios podiam pagar até dois terços do mínimo fixado. Quando a lei foi aprovada, cerca de 37% dos professores do País recebiam menos do que o piso.

Atualmente, não há estimativas de quantos municípios ainda não conseguiram pagar o valor completo. Estudo feito pelo MEC neste semestre mostra que o salário médio de professores do País era de R$ 1.527 em 2008. Uma pesquisa da USP indicou que o professor de ensino fundamental da rede pública recebe, em média, 11% mais do que o da rede privada.

Para o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CMN), Paulo Ziulkoski, boa parte das prefeituras terá dificuldade em arcar com novos custos em 2010, quando municípios terão de obedecer o piso definido pela lei. "Além do piso mínimo do professor, haverá outros aumentos que as prefeituras terão de pagar", afirmou.

A secretária de comunicação da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Célia Tavares, defende que o governo federal ajude os municípios que não conseguem pagar o salário mínimo a seus professores. A lei do piso determina que a União ajude Estados e municípios que provem essa incapacidade.

"Esse valor ainda está aquém do que consideramos efetivamente a valorização do magistério", afirma. "Mas sabemos também que existem municípios que não conseguirão pagar." O aumento foi anunciado ontem pelo o ministro da Educação, Fernando Haddad, depois de uma consulta à Advocacia Geral da União (AGU) sobre como fazer o cálculo do aumento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

ACONTECE QUE NO CEARÁ O GOVERNADOR NÃO ACEITA A LEI DO PISO, OS PROFESSORES FORAM CUSPIDOS E CHUTADOS, AQUI A LEI É RASGADA E NÃO TEM PRÁ NINGUÉM. PROFESSOR DA REDE PÚBLICA DO ESTADO DO CEARÁ PASSA FOME, SEDE E TEM PESADELO TODO DIA.

É A EDUCAÇÃO DE QUALIDADE PARA TODOS .

Marcos Carvalho

RECEITA DE ANO NOVO


RECEITA DE ANO NOVO - Carlos Drummond de Andrade


Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond de Andrade

FONTE: blogdocrato.blogspot.com
(Dihelson mendonça)

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

MENSAGEM...sereducando.blogspot.com


UM FELIZ NATAL E FELIZ ANO NOVO
JESUS LOVES YOU

HAPPY XMAS - PARA TODOS NÓS


Shaved Fish
Happy Xmas Yoko
Happy Xmas John

So this is Christmas
And what have you done
Another year over
And a new one just begun
And so this is Christmas
I hope you'll have fun
The near and the dear one
The old and the young

A very Merry Christmas
And a happy New Year
Let's hope it's a good one
Without any fear

And, so this is Christmas
For weak and for strong
For rich and the poor ones
The world is so wrong
And so happy Christmas
For black and for white
For yellow and red ones
Let's stop all the fight

A very Merry Christmas
And a happy New Year
Let's hope it's a good one
Without any fear

And so this is Christmas
And what have we done
Another year over
A new one just begun
And, so happy Christmas
We hope you have fun
The near and the dear one
The old and the young

A very Merry Christmas
And a happy New Year
Let's hope it's a good one
Without any fear
War is over, if you want it
War is over, now

Happy Christmas

SIMONE: ENTÃO É NATAL ( PARA OS QUE SONHAM COM UM AMANHÃ MELHOR)


Então é natal, e o que você fez?
O ano termina, e nasce outra vez.
Então é natal, a festa Cristã.
Do velho e do novo, do amor como um todo.
Então bom natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.
Então é natal, pro enfermo e pro são.
Pro rico e pro pobre, num só coração.
Então bom natal, pro branco e pro negro.
Amarelo e vermelho, pra paz afinal.
Então bom natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.
Então é natal, e o que a gente fez?
O ano termina, e começa outra vez.
E entao é natal, a festa Cristã.
Do velho e do novo, o amor como um todo.
Então bom natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.
Harehama, Há quem ama.
Harehama, ha...
Então é natal, e o que você fez?
O ano termina, e nasce outra vez.
Hiroshima, Nagasaki, Mururoa ...

RELAX : OBA OBA ( TAÍS - SIMPLEMENTE DEMAIS)

oba, oba oba
oba, oba oba
oba, oba oba
oba, oba oba

me disseram que você
anda usando o meu perfume
a noite quando sai
quando vai se divertir

me disseram que você
mandou recados para mim
que não tá mais nem aí
que até me esqueceu

me disseram que você
anda escrevendo o meu nome
na areia, na praia
dentro do elevador

me disseram que você
anda um pouco destraída
ouvindo bob marley
na baira do mar

será que você
já não está mais tão segura
sera que você
ainda não sabe perdoar

sera que você
não está arrependida
mas se você quiser
sabe onde me encontrar

oba, oba oba
oba, oba oba
oba, oba oba
oba, oba oba

eu fico rindo a toa
eu fico rindo pra caramba
lembrando aquele dia
que você me dispensou

e tudo que eu chorei
tem o sabor do teu desprezo
tudo que eu ouvi
tá valendo pra você

será que você
já não está mais tão segura
será que você
ainda não sabe perdoar

será que você
não está arrependida
mas se você quiser
sabe onde me encontrar

oba, oba oba
oba, oba oba
oba, oba oba
oba, oba oba

será que você
não está arrependida
mas se você quiser
sabe onde me encontrar

oba, oba oba
oba, oba oba
oba, oba oba
oba, oba oba

oba, oba oba
oba, oba oba (disseram que você, anda usando o meu perfume)
oba, oba oba
oba, oba oba




by Katinha

( PARA QUEM TEVE A OPORTUNIDADE DE ACOMPANHAR O FESTART: FESTIVAL DE TALENTOS , NO COLÉGIO ESTADUAL WILSOM GONÇALVES, VIU O MOMENTO MÁGICO COM TAÍS INTERPRETANDO PAPAS DA LÍNGUA)

domingo, 20 de dezembro de 2009

REDAÇÃO: DICAS PARA SE SAIR BEM

Confira algumas dicas para se sair bem nas redações

da Folha Online

Divulgação
Dicas para melhorar a habilidade de se comunicar por escrito
Dicas para melhorar a habilidade de se comunicar por escrito

Os vestibulares e as provas de fim de ano chegaram e a redação é uma das etapas mais importantes desse processo de seleção, que ainda hoje incomoda muitos candidatos.

Para aqueles que sonham com uma vaga na universidade, mas sentem dificuldades na hora da redação, o livro "Falar é Fácil, Escrever Também" vai ajudar a escrever um ótimo texto.

Em linguagem fácil e direta, com exemplos ilustrativos, o livro trata de forma objetiva a comunicação escrita, focalizando desde primeiros passos, construção, organização e tratamento do texto, até a questão da ética e do direito autoral. Assim, é um instrumento pedagógico que pode orientar o estudante não apenas para as provas de vestibular, mas também na vida profissional.

Confira algumas dicas do livro abaixo.

*

10 Dicas para uma boa escrita

1) Antes de começar a escrever, tenha claro o que você quer comunicar e para quem.

E use a linguagem apropriada, de acordo com a necessidade do texto:

Descritiva (descreve atendo‐se aos fatos)

Explicativa ("troca em miúdos" a informação)

Opinativa (atribui ao fato juízo de valor)

2) Escreva para os olhos do leitor tendo em vista as referências dele, não as suas.

Para isso, vale praticar o "exercício do espelho", isto é, escrever pensando sempre no destinatário da mensagem, o qual deve entender com clareza o que você quer comunicar.

3) Construa seu texto com simplicidade e objetividade, seguindo uma ordem lógica com começo, meio e fim. O texto objetivo pode ser elaborado com base nestes três passos:

- Introdução
- Desenvolvimento
- Conclusão

4) Uma boa "fórmula" = sujeito, verbo, predicado + o quê, quem, quando, onde, como, porquê.

A boa comunicação começa pela estrutura simples da frase (sujeito, verbo e predicado) e avança com o emprego da técnica do lide, que consiste em compor o texto com respostas a 6 perguntas relacionadas ao tema: o quê, quem, quando, onde, como, por quê.

5) Construa sentenças nem tão curtas nem tão longas, na ordem direta, e com o mínimo necessário de pontuação.

Esta dica se aplica ao texto factual, objetivo. Quanto à vírgula e outros sinais de pontuação, vale usar o mínimo, mas lembre que quem comanda isso é a sintaxe.

6) Comece com os "finalmente" já no primeiro parágrafo, e depois vá desenvolvendo os "entretanto".

Logo no início, revele para o leitor a sua proposta: o que é e a que vem. Depois, na construção do texto, siga os passos do lide. E conclua a redação ligando o fim ao começo.

7) Desenvolva o seu escrito com frases e períodos interligados, "amarrando" fatos e argumentos.

Na elaboração do texto, os conteúdos devem se relacionar. A frase seguinte se liga à anterior e, assim, a linha de raciocínio flui para uma conclusão.

8) Escreva na medida certa da comunicação, ou seja, sem economizar palavras, mas também sem "encher linguiça".

E vale evitar vícios de linguagem, como redundância ("encarar de frente"), gerundismo ("vou estar agendando") e outros, que empobrecem a qualidade textual.

9) Ao escrever, seja sempre ético e atente para o direito autoral, que é sagrado.

É fundamental respeitar a autoria de ideias, conceitos e afirmações de outras pessoas, vivas ou mortas, especialmente ao usar a internet, em que copiar‐colar é tão fácil!

10) Ao concluir sua redação, revise cuidadosamente o que escreveu, para ver se não escapou nenhum "gato".

Enquanto escreve, e durante a conferência do texto, tenha sempre à mão uma gramática de respeito e um bom dicionário. Consulte‐os sempre.

Dica Extra

Para escrever bem, vale ainda ler muito, e sempre, bons autores e textos de qualidade!

"Falar é Fácil, Escrever Também"
Autor: Olavo Avalone Filho
Editora: Difusão Editora
Páginas: 144
Quanto: R$ 25,00
Onde comprar: 0800-140090 ou na Livraria da Folha

sábado, 19 de dezembro de 2009

BEBIDA ALCOÓLICA x ESTUDANTES

Sete em cada dez estudantes brasileiros de 13 a 15 anos já consumiram bebida alcoólica

Isabela Vieira
Da Agência Brasil
Mais de 70% dos estudantes entre 13 e 15 anos já experimentaram bebida alcoólica, cerca de 24,2% já fumaram cigarro e 8,7% usam droga ilícita. Os dados estão na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), feita com cerca de 490 mil estudantes, divulgada hoje (18) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A cidade de Curitiba (PR) apresenta o maior percentual (9,9%) de estudantes que consumiram cigarros nos últimos 30 dias antes da pesquisa (independentemente da frequência ou intensidade) e também de adolescentes que já experimentaram o produto uma vez na vida (35%). Em seguida, está Campo Grande (MS) onde 32,7% declararam ter experimentado o cigarro, e 9,3%, ter fumado nos últimos 30 dias.

A pesquisa também relaciona a atitude das crianças que fumaram à influência exercida pelos pais fumantes e constatou que 31% dos estudantes tinham responsáveis que fumavam. "A adoção de comportamentos prejudiciais à saúde é influenciada por uma série de fatores, dentre os principais está o exemplo vindo da família", diz o texto.

O estudo destaca que o tabaco é "um dos determinantes para o desencadeamento de doenças crônicas" e que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é líder nas causas de mortes evitáveis em todo o mundo. Segundo estimativas, o tabaco deve provocar cerca de 8 milhões de mortes nos próximos 20 anos.

Em relação à bebida alcoólica, a PeNSE mostra que 22,1% já se embriagaram e revela que as meninas (73,1%) experimentam mais as bebidas que os meninos (69,5%). Além disso, o consumo é maior entre os alunos de escolas privadas, 75,7% contra 70,3% das escolas públicas.

Os estudantes conseguiram a bebida alcoólica em festas (36,6%), em supermercado, loja ou bar (19,3%). Mais 15,8% admitiram que beberam com amigos e 12,6%, em casa.

Entre as capitais pesquisadas, Curitiba também tem o maior percentual de adolescentes que já se embriagaram (30%) e que já consumiram algum tipo de droga ilícita (13,2), tais como maconha, cocaína, crack, cola, loló, lança perfume, ecstasy.

A LINGUÍSTICA A FAVOR DA FICÇÃO


Linguista inventou dialeto falado por personagens de "Avatar"

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da Associated Press, em Washington

Em Pandora, o planeta imaginado por James Cameron para sua nova superprodução "Avatar", as tribos nativas falam Na'Vi, um idioma elaborado a partir de inúmeras línguas, como acontece com os dialetos ficcional dos elfos de "O Senhor dos Anéis" ou dos klingons, os alienígenas bélicos da saga "Star Trek".

O Na'Vi é uma nova linguagem composta por sons guturais e conjugações esotéricas através da qual se comunicam os seres de pele azul que habitam a exuberante e espetacular selva tropical de Pandora.

Esta linguagem foi imaginada e elaborada pelo linguista Paul Frommer, professor da Universidade da Califórnia.

Para inventar o Na'Vi, além dos dialetos elfo e klingon, o linguista se inspirou no esperanto, o idioma criado no século 19 com o objetivo de facilitar a comunicação internacional.

"Mas não parti do zero, porque o James Cameron chegou com umas trinta palavras já inventadas", declarou Paul Frommer. "Na verdade, a palavra Na'Vi foi inventada por ele", contou.


Divulgação
Cena de "Avatar; idioma Na'Vi foi criado especialmente por um linguista para o filme
Cena de "Avatar; idioma Na'Vi foi criado especialmente por linguista da Universidade da California para o filme

O linguista explica que optou por sons produzidos com a língua ou os lábios, sem a ajuda dos pulmões, como no dialeto sul-africano Xhosa.

Frommer, que trabalhou muitos anos em sua criação, assistiu às filmagens de "Avatar" para orientar os atores na pronúncia e ajuda-los a inventar novas palavras no caso de necessidade.

"As pessoas encarregadas de fazer a dublagem do filme em diferentes idiomas têm de aprender o Na'Vi. Por isso preparei um kit de aprendizagem que será distribuído no mercado internacional", contou Frommer.

O professor espera que seu idioma tenha tanto sucesso quanto o klingon de "Star Trek", inventado por outro linguista da Califórnia: "se o Na'Vi tomar o mesmo caminho do idioma klingon, será fantástico".

De fato, o klingon faz tanto sucesso entre os apreciadores da série que existem até traduções da Bíblia, de "Hamlet", de Shakespeare, e de "A Arte da Guerra", de Sun Tzu, nesse idioma ficcional. E também existe um instituto de ensino de klingon, idioma que, inclusive, permite fazer buscas no Google.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

PROFESSOR OU PARLAMENTAR: A DECISÃO É SUA

'TROQUE UM PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES' .


No Brasil, 1 parlamentar ganha por 344 professores !

Prezado amigo!

Sou professor de Física, de ensino médio de uma escola pública em uma cidade do interior da Bahia e gostaria de expor a você o meu salário bruto mensal: R$650,00 . Eu fico com vergonha até de dizer, mas meu salário é R$650,00. Isso mesmo! E olha que eu ganho mais que outros colegas de profissão que não possuem um curso superior como eu e recebem minguados R$440,00. Será que alguém acha que, com um salário assim, a rede de ensino poderá contar com professores competentes e dispostos a ensinar?

Não querendo generalizar, pois ainda existem bons professores lecionando, atualmente a regra é essa: O professor faz de conta que dá aula, o aluno faz de conta que aprende, o Governo faz de conta que paga e a escola aprova o aluno mal preparado. Incrível, mas é a pura verdade! Sinceramente, eu leciono porque sou um idealista e atualmente vejo a profissão como um trabalho social. Mas nessa semana, o soco que tomei na boca do estomago do meu idealismo foi duro!

Descobri que um parlamentar brasileiro custa para o país R$10,2 milhões por ano.. São os parlamentares mais caros do mundo. O minuto trabalhado aqui custa ao contribuinte R$11.545. Na Itália, são gastos com parlamentares R$3,9 milhões, na França, pouco mais de R$2,8 milhões, na Espanha, cada parlamentar custa por ano R$850 mil e na vizinha, Argentina, R$1,3 milhões. Trocando em miúdos, um parlamentar custa ao país, por baixo, 688 professores com curso superior ! Diante dos fatos, gostaria muito, amigo, que você divulgasse minha campanha, na qual o lema será:

'TROQUE UM PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES' .

FONTE: Dr. José Flavio Vieira

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

GABARITO OFICIAL DO ENEM 2009

ACESSE LINK ABAIXO E CONFIRA O RESULTADO OFICIAL DO PRIMEIRO DIA DE PROVAS

CLICK AQUI

ACESSE O LINK ABAIXO E CONFIRA O RESULTADO OFICIAL DO SEGUNDO DIA DE PROVAS.

CLICK AQUI

DATA CERTA PARA A CRIANÇA ENTRAR NO ENSINO FUNDAMENTAL

MEC fixa data para criança entrar no 1º ano


ANGELA PINHO
da Folha de S.Paulo, em Brasília


FÁBIO TAKAHASHI
da Folha de S.Paulo

O Ministério da Educação decidiu enviar projeto de lei ao Congresso que prevê que só poderão entrar no ensino fundamental (1º ao 9º ano), público ou privado, crianças que completarem seis anos até 31 de março. Já o Senado aprovou ontem texto contrário, que permite o ingresso aos cinco anos.

O MEC defendia que o "corte" deveria ser o "início do ano letivo", o que poderia variar entre as redes --de janeiro a março. Por isso, resolveu agora fixar uma data única. A mudança foi decidida na segunda-feira (7), após reunião com gestores estaduais e municipais. O projeto deve ser enviado ao Legislativo ainda neste ano.

O governo Lula tenta padronizar a entrada das crianças no fundamental, uma vez que Estados e municípios têm adotado lógicas diferentes, conforme a Folha mostrou mês passado.

Com critérios divergentes, há dificuldades quando o estudante precisa mudar de rede. Além disso, escolas particulares disputam para ver quem aceita crianças mais novas. O Conselho Nacional de Educação recomenda o "corte" no início do ano letivo, o que é seguido por Estados como Pernambuco e Rio Grande do Sul.

Quem completa seis anos após esse limite deverá estar na pré-escola e entrar no fundamental apenas no ano seguinte. Mas, como a recomendação não tem força de lei, Estados têm aceitado crianças com cinco anos na educação fundamental, desde que completem seis durante o ano letivo.

O Conselho Estadual de São Paulo permite que o aluno complete seis anos até o fim de junho; Mato Grosso do Sul e Paraná aceitam até dezembro.

O MEC pensava desde o meio do ano em padronizar uma data. Chegou a desistir da ideia, mas retomou depois que começaram a aparecer os critérios divergentes entre as redes.

Se aprovada pelo Congresso, a nova lógica definida pelo governo valerá para alunos que ainda vão entrar na pré-escola. Não está definido o que ocorrerá com as que já cursam essa etapa e estão prestes a entrar na educação fundamental.

Divergências

Por trás da confusão, está a discussão de qual idade a criança deve ser alfabetizada. O MEC entende que uma criança de cinco anos é muito nova para entrar no ensino fundamental e começar o processo.

O presidente da federação das escolas privadas, José Augusto de Mattos Lourenço, discorda da lógica. O próprio MEC, diz Lourenço, recomenda que o 1º ano do fundamental deva ser parecido com o último ano da antiga pré-escola.

A partir do ano que vem, o fundamental passa de oito para nove anos de duração, incorporando um ano da pré-escola.

"O que MEC anunciou agora não muda nada. Defendemos o 'corte' em 31 de dezembro.
Criança de cinco anos pode começar a ser alfabetizada, como já ocorre na pré-escola das particulares", afirmou Mattos.

Projeto aprovado ontem pela Comissão de Educação do Senado tem caráter semelhante --libera a entrada da criança aos cinco anos. "Podemos ter um currículo adequado ao desenvolvimento da criança", disse o senador Flávio Arns (PSDB-PR), autor da proposta.
Se não houver recurso de nenhum senador, o projeto segue para a Câmara; se aprovado, vai para análise de Lula.

Além do fundamental de nove anos, o MEC planeja normatizar a pré-escola (quatro e cinco anos), que será obrigatória a partir de 2016, conforme regra que entrou em vigor em novembro. A ideia é proibir repetência e avaliação com nota nessa etapa.

FONTE: uol.com.br

VERGONHA TOTAL

Quatro em cada dez jovens de 16 anos ainda não tinham terminado ensino fundamental em 2008

Amanda Cieglinski
Da Agência Brasil

Em Brasília
Relatório divulgado hoje (9) pelo Movimento Todos pela Educação aponta que, em 2008, quase 40% dos jovens com 16 anos ainda não tinham concluído o ensino fundamental, ainda que a idade esperada para o término dessa etapa seja 14 anos. A conclusão dos ensinos fundamental e médio na idade correta é uma das cinco metas que foram estabelecidas e são monitoradas pela entidade.


O Movimento Todos pela Educação reúne representantes da sociedade civil organizada e da iniciativa privada, educadores e gestores públicos de educação. A entidade monitora indicadores educacionais de acesso e qualidade a partir de cinco metas que devem ser atingidas até o bicentenário da Independência, em 2022. A meta é que, até lá, 95% dos jovens com 16 anos tenham concluído o ensino fundamental e 90% daqueles com 19 anos tenham terminado o ensino médio.

Em 2008, a taxa de conclusão do ensino fundamental verificada entre jovens de 16 anos de 61,5%, pouco acima da meta de 61,3% estabelecida para o ano. Mas, segundo o relatório, "não é possível afirmar se a meta foi cumprida ou não, pois o resultado está dentro do intervalo de confiança". O destaque foi para o Norte, única região brasileira que superou a meta proposta de 46,2%. Lá, 50,1% dos jovens concluíram o ensino fundamental aos 16 anos.

Em relação ao ensino médio, verificou-se que as metas foram cumpridas: em 2008, 47,1% dos jovens de 19 anos haviam concluído a etapa, superando os 43,9% propostos pelo movimento. Mas o presidente da entidade, Mozart Neves Ramos, ressalta que o país ainda está longe de atingir o patamar estabelecido para 2022, de 90%. "A meta para 2008 foi atingida e isso merece comemoração, mas ela era modesta porque as taxas eram muito baixas", pondera.

A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 29/2009, aprovada em novembro, determina que o ensino médio, assim como a pré-escola, fará parte da escolaridade obrigatória, hoje ainda restrita ao ensino fundamental. Mas, se a mudança garante o acesso dos alunos, Mozart aponta que é preciso cuidar também da qualidade do ensino para conseguir manter os jovens na escola.

"Quem já trabalhou com gestão da educação pública sabe que é uma perda muito grande quando o estudante completa o ensino fundamental, muitas vezes já com dois anos de defasagem, e não segue para o ensino médio. Há uma incidência muito grande dos que deixam de ir para a escola e vão trabalhar. O jovem não vê motivação em permanecer em uma escola que nem o prepara para ir à universidade nem para o mercado de trabalho."

AS CRIANÇAS - x OS PALAVRÕES

As crianças e os palavrões

Por Içami Tiba

Se seu filho diz muitos palavrões, cuide dos que você fala...

Se você não usa palavrões, não permita que seu filho o faça.

Se você sempre usa palavrões no seu vocabulário cotidiano, foi com você que seu filho aprendeu.

Se você nunca fala, então seu filho aprendeu em algum lugar ou com alguém. Ele trouxe dos lugares onde frequenta ou das pessoas com quem anda os tais palavrões que são "piolhos verbais".

Ninguém gosta de piolhos. Eles não fazem parte de famílias saudáveis e limpas. Quando trazidos para a família, seja quem quer que os traga (filhos pequenos, graúdos, pais, parentes, amigos, vizinhos, colegas, visitas etc.), de onde quer que venham (escolas, passeios, fazendas, casas visitadas etc.), de quando e como voltam para onde vieram, os pais ou responsáveis logo os combatem, pois, além de provocar coceiras, são tremendamente nojentos e transmitem doenças.

Sabe-se que antigamente os piolhos chegavam até a matar humanos e judiar muito de outros mamíferos, pois eles são hematófagos, isto é, vivem do sangue sugado de sua vítima. A fêmea põe 12 ovos por dia, que viram piolhinhos no período de 6 a 9 dias. Os piolhos transmitem doenças como febre tifóide e provocam anemia no seu hospedeiro. Seu tratamento é muito simples, apesar de trabalhoso. Um pente superfino passado de mecha em mecha, desde a raiz do cabelo até as suas pontas, retira mecanicamente os piolhos ou um secador de cabelos bem quente em minutos queima-os ou os espanta, mas não os seus ovos, chamados lêndeas, que permanecem fortemente grudados na base do cabelo.

Chamo os palavrões de piolhos orais porque eles são falados e, quando proferidos em acompanhamento de específicas ações, viram piolhos comportamentais.

Geralmente, os palavrões são ofensivos e destrutivos, pois são descargas emocionais inadequadas de sensações de frustração, de raiva, de inveja, de dor, que em vez de resolver os problemas, somente os complicam. Tal como os piolhos, eles se instalam nas mentes dos seus usuários e sugam-lhes a saúde relacional. Os palavrões se instalam no cérebro pelo uso constante, a ponto de estabelecerem um curto-circuito nele e os piolhos saltarem antes das soluções.

Graças à natureza da espécie humana, nascemos sem saber falar e aprendemos a língua mãe por convivência. É esta a via contaminadora dos piolhos orais: convivência. Os filhos aprendem não somente o que seus pais falam, mas também as falas de outrem escutadas alhures.

Assim como piolhos, os palavrões devem ser combatidos porque eles iniciam uma deterioração do respeito humano, pois é uma manifestação que ninguém gosta de receber para si. Se o organismo for frágil e susceptível como em crianças que ainda não conseguem se defender, tais piolhos orais acabam com a sua autoestima, a alma identifica-se com o ser ofendido e não custa muito a julgar-se merecedora de qualquer maltrato. Já carrega dentro de si as lêndeas que, assim que se desenvolverem, serão também usadas com as mesmas intenções aprendidas dos seus ofensores, ou seja, passam a contaminar outras pessoas.

O melhor remédio contra os piolhos orais é a educação que ensine a fraternidade a cada um dos seres humanos, eliminando o preconceito, o egocentrismo, a arrogância, o abuso, a tirania, a destrutividade, por meio de um pente fino em suas falas. Dessa forma, é possível criar um calor afetivo que desmancha qualquer mau humor, ninho dos palavrões e suas lêndeas.

Içami Tiba

Içami Tiba é psiquiatra e educador. Escreveu "Família de Alta Performance", "Quem Ama, Educa!" e mais

FONTE: uol.com.br

VERGONHA TOTAL

Um em cada dez crianças e jovens até 17 anos ainda está fora da escola

Meta é que até 2022 todos nessa faixa etária estejam matriculados.
Segundo Todos pela Educação, previsão pode não ser alcançada.

Fernanda Calgaro Do G1, em São Paulo


Cinco metas foram traçadas para o ensino no Brasil até 2022 (Foto: Júlio César Paes/MEC/Divulgação)

Um em cada dez crianças e jovens brasileiros entre 4 e 17 anos estava fora da escola em 2008. A meta para 2022, ano do bicentenário da Independência do Brasil, é chegar com todas as pessoas nessa faixa etária matriculadas no ensino básico. No entanto, indicadores educacionais apontam que, se continuar no ritmo atual, a tendência é que essa meta não seja alcançada.


A conclusão faz parte de um relatório divulgado nesta quarta-feira (9) pelo Todos Pela Educação, movimento que reúne gestores públicos, iniciativa privada e sociedade civil organizada. O documento analisa metas intermediárias, traçadas para indicar se as políticas públicas estão na direção certa.


“O relatório mostra que o Brasil melhorou, mas não na velocidade desejável. De 2007 para 2008, o percentual de crianças na escola cresceu 1%, chegando a 91,4%, mas a meta era 91,9%”, afirma Mozart Neves Ramos, presidente-executivo do movimento. “Aparentemente, é uma pequena diferença, mas representa um grande desafio justamente porque são as crianças e jovens em situação mais dramática, por terem renda mais baixa ou estarem em zonas rurais, sem acesso a transporte, por exemplo”, diz.


“Os investimentos têm que ser ampliados. Caso contrário, se continuar assim, não iremos alcançar nossos objetivos.”


As metas, estabelecidas em 2006, são focadas nos eixos: atendimento escolar, alfabetização das crianças, aprendizagem escolar, conclusão das etapas da educação básica e volume dos recursos públicos em educação. As metas 1 e 4 são monitoradas anualmente com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) do IBGE.

Confira as metas traçadas pelo Movimento Todos pela Educação
Meta 1 Toda criança e jovem de 4 a 17 anos na escola
Meta 2 Toda criança plenamente alfabetizada até os 8 anos
Meta 3 Todo aluno com aprendizado adequado a sua série
Meta 4 Todo jovem com o ensino médio concluído até os 19 anos
Meta 5 Investimento em educação ampliado e bem gerido

4 a 17 anos

De acordo com a segunda edição do relatório (a primeira foi divulgada em 2008), entre os estados, somente a Bahia superou essa estimativa de crianças e jovens de 4 a 17 anos na escola.


Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Alagoas, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Goiás ficaram abaixo da meta para o período. O Distrito Federal e dos demais estados ficaram perto da meta, o que, estatisticamente, não tem importância.

Percentual de crianças e jovens entre 4 e 17 anos na escola
Região/UF Observado em 2008 Meta para 2008 Meta para 2009 Meta para 2021
Brasil 91,4 91,9 92,7 98
Norte 89,1 89,5 90,7 98

Rondônia

84,4 87,3 88,9 98
Acre 86,5 87,7 89,2 98
Amazonas 90,2 89,9 91,0 98
Roraima 92,2 92,1 92,8 98
Pará 89,4 89,4 90,6 98
Amapá 90,1 90,7 91,7 98
Tocantins 89,6 90,6 91,6 98
Nordeste 91,9 91,8 92,6 98
Maranhão 92,5 91,4 92,3 98
Piauí 93,4 92,6 93,3 98
Ceará 92,6 93,1 93,7 98
Rio Grande do Norte 92,2 92,6 93,3 98
Paraíba 91,5 92,1 92,9 98
Pernambuco 90,5 91,0 92,0 98
Alagoas 87,6 90,2 91,2 98
Sergipe 93,2 92,2 93,0 98
Bahia 92,5 91,7 92,5 98
Sudeste 92,7 93,2 93,8 98
Minas Gerais 91,9 91,8 92,6 98
Espírito Santo 91,0 91,3 92,2 98
Rio de Janeiro 93,2 94,2 94,7 98
São Paulo 93,1 93,7 94,2 98
Sul 89,5 90,9 91,8 98
Paraná 89,9 90,7 91,7 98
Santa Catarina 90,6 93,1 93,7 98
Rio Grande do Sul 88,5 89,8 90,9 98
Centro-Oeste 89,6 91,0 92,0 98
Mato Grosso do Sul 90,6 90,5 91,5 98
Mato Grosso 87,0 90,3 91,3 98
Goiás 89,3 90,8 91,8 98
Distrito Federal 93,0 93,2 93,8 98



Outras faixas etárias

Na faixa etária de 7 a 14 anos, quase todas as crianças estão na escola: o percentual de atendimento é de 97,8%, ante a meta de 98%.
Porém, quando se analisa o universo de crianças entre 4 e 6 anos, somente 83,3% frequentam a escola. Esse número cai para 81,3% entre os jovens de 15 a 17 anos.


Segundo Neves, a expectativa é que, com a aprovação da obrigatoriedade do ensino dos 4 aos 17 anos e a destinação de mais recursos ao orçamento do Ministério da Educação, a situação melhore.

Impacto da renda

Outra conclusão é que a renda tem impacto direto na chance de a pessoa frequentar a escolar e conseguir concluir o ensino fundamental ou o médio (principalmente) em uma idade adequada. Também tem influência o fato de o pai trabalhar e morar na zona urbana.

"A participação dos pais é fundamental para a melhoria do ensino. Uma pesquisa recente mostrou que 72% dos pais estão satisfeitos com a educação no país. No entanto, muitas delas que não tiveram acesso à educação básica de qualidade, quando estudaram, não tinham livros nem uniforme. Então, quando vêem os filhos com transporte escolar, merenda e uniforme, já acham que está muito bom. Só que poderia ser muito melhor.”

Conclusão do ensino fundamental e do médio

Em relação aos percentuais de jovens de 16 anos que concluíram o ensino fundamental e os de 19 que terminaram o ensino médio, as metas foram alcançadas. No entanto, ainda há um longo caminho até alcançar a meta final, em 2022, ressalta o presidente-executivo do Todos pela Educação.


O relatório aponta ainda que somente 61,46% dos jovens de 16 anos concluíram o ensino fundamental em 2008 (a meta era de 61,3%). No caso dos jovens de 19 anos, 47,14% terminaram o ensino médio (a meta era 43,9%). Porém, a meta final para este caso é chegar a pelo menos 90%.


“Santa Catarina foi o estado com maior taxa de conclusão do ensino fundamental aos 16 anos: 75%. Mas a meta era 79,7%. Apesar de estar na liderança, isso é um sinal de alerta”, afirma Ramos.


FONTE: PORTAL: g1.com.br

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

VESTIBULAR x ESTRESSE - O QUE FAZER

Vestibulando, o que você está fazendo para se livrar do estresse?

O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2009 está aí e, para muitos que querem uma vaga em universidade, não é a primeira prova.

Enganar o estresse muitas vezes exige mais afinco do que o estudo cotidiano. Isso porque a pressão para o vestibulando vem da família, dos amigos e de si mesmo.

Para o professor de educação física da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), campus baixada santista, Ricardo Luís Fernandes Guerra, atividades físicas são uma bela saída para a pressão dos vestibulares.

"A gente sabe dos efeitos dos exercícios. Eles ajudam em uma melhor oxigenação cerebral, no fluxo sanguíneo. E também a não se deixar abater pelo estresse ou entrar em estágio semidepressivo", afirma. "Não é bom ficar o tempo todo parado, bitolado, sentado."

* As informações são do UOL Vestibular.

ANALFABETO FUNCIONAL:


FONTE: Agência Brasil -

Analfabetismo funcional atinge 28% da população brasileira, aponta indicador


Cerca de 28% da população ainda pode ser classificada como analfabeta funcional, enquanto somente 25% dominam plenamente o uso da língua. Essas são algumas informações apontas pelo Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) 2009, divulgado nesta quarta-feira (2). O índice é apurado desde 2001 pela organização não governamental (ONG) Ação Educativa e pelo Instituto Paulo Montenegro (IPM).

O Inaf mede os níveis de analfabetismo funcional na população brasileira entre 15 e 64 anos, dividindo em quatro níveis: analfabetismo, alfabetismo rudimentar, alfabetismo básico e alfabetismo pleno. São considerados analfabetos funcionais aqueles que se encaixam nas duas primeiras categorias.

Os dados apontam que houve uma melhora no índice de analfabetismo funcional. O Brasil tinha, em 2007, 34% de pessoas nessa condição, sendo que 9% eram considerados analfabetos e 25% tinham habilidades rudimentares de leitura e escrita. Em 2009, o percentual de analfabetos funcionais caiu para 28% - 21% possuem nível de alfabetização rudimentar e 7% são analfabetos.

Há diversos conceitos para classificar o analfabeto funcional. Para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), é o indivíduo com menos de quatro anos de estudo completos.

O estudo do IPM mostra ainda que ir escola não é garantia de aprendizagem: 10% dos brasileiros que estudaram até a 4ª série são analfabetos e apenas 6% atingem o nível pleno de alfabetização. Entre os que cursaram ou cursam da 5ª a 8ª série, apenas 24% ainda permanecem no nível rudimentar e apenas 15% podem ser considerados plenamente alfabetizados.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

EDUCAÇÃO EM DEBATE NA CÚPULA IBERO-AMERICANA

Educação será tema da próxima cúpula ibero-americana

Lisboa, 1º dez (Lusa) - A cúpula ibero-americana de 2010 vai ser realizada na cidade de Mar del Plata, na Argentina, e será dedicada à Educação e Inclusão, anunciou nesta terça-feira a presidente argentina, Cristina Kirchner, no final da reunião do Estoril.

"Educação e inclusão são um elemento estabilizador das democracias na região", afirmou Kirchner na sessão de encerramento da 19ª cúpula ibero-americana, que durante dois dias reuniu no Estoril os governantes dos 22 países da comunidade.

O primeiro documento-base a tratar será o das metas educativas para 2021, disse a presidente argentina.

Em seu discurso, ela propôs também ao secretário-geral ibero-americano, Enrique Iglesias, que nestas reuniões se dedique um capítulo especial às questões de política internacional e destacou em particular a questão do terrorismo.

Sobre a situação em Honduras, a presidente argentina congratulou-se com os esforços para alcançar uma declaração de condenação ao golpe de Estado que afastou em junho passado o presidente Manuel Zelaya do poder e afirmou que "a defesa da democracia deve ser uma defesa sem concessões".

"Espero que no próximo ano, na próxima cimeira, possamos dizer que voltou a democracia a todos os países do nosso continente", afirmou.

Antes da intervenção da presidente argentina, Iglesias apontou a importância da realização das cimeiras ibero-americanas, desde o seu início, em 1991, em Guadalajara, no México.

"Muitas vezes nos interrogamos sobre se estas cúpulas iam durar, mas continuam e constituem uma realidade", declarou Iglesias, que disse ter assistido a todos os encontros anuais de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade Ibero-Americana desde a sua constituição.

Além disso, ele destacou como um dos vários aspectos positivos destas reuniões "o diálogo informal" entre os presidentes.

FONTE: uol.com.br

MACONHA NA SALA DE AULA

Em escola americana, a maconha faz parte de todas as aulas

The New York Times
Tamar Lewin

Southfield, Michigan (EUA)

Na maioria das faculdades, a maconha constitui-se basicamente em uma questão extracurricular. Mas no Med Grow Cannabis College, a maconha é o currículo: a história, as técnicas de plantio e os aspectos legais do novo programa de Michigan sobre o uso medicinal da maconha.

"Este Estado precisa de empregos, e nós acreditamos que a maconha medicinal pode estimular a economia estadual com centenas de empregos e milhões de dólares", afirma Nick Tennant, 24, o fundador da faculdade, que atualmente é um negócio em crescimento (mas sem bacharelados) que funciona em salas de aula modestas em um subúrbio de Detroit.
  • Divulgação
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    Estudos controversos No Med Grow Cannabis College, a maconha é o currículo: a história, as técnicas de plantio e os aspectos legais do novo programa de Michigan sobre o uso medicinal da maconha. Acima, uma sala de aula e uma lojinha, com as publicações produzidas pela instituição



O curso de seis semanas, e no valor de US$ 485 (R$ 852), sobre o uso medicinal da maconha é uma mistura de um programa agrícola de extensão que inclui o ciclo de crescimento do pé de maconha, os nutrientes e a luminosidade exigidos pela planta ("O momento da colheita é quando a metade dos tricomas apresenta uma cor âmbar e a outra metade está branca"), e uma reunião de usuários sérios da maconha, que trocam histórias sobre as suas melhores viagens ("Fume aquele tipo de maconha que você ficará... medicado!").

O único livro de leitura obrigatória é: "Marijuana Horticulture: The Indoor/Outdoor Medical Grower's Bible" ("A Cultura da Maconha: A Bíblia do Plantador de Maconha Medicinal em Ambientes Fechados ou ao Ar Livre"), de Jorge Cervantes.

Embora o cultivo da maconha para fins medicinais seja legal segundo a nova lei do Estado de Michigan, o nervosismo quanto a essa atividade é suficientemente intenso para que a maioria dos alunos de um curso recente não quisesse que os seus nomes ou fotografias fossem publicados. Um instrutor também pediu para não ser identificado.

"A minha mulher trabalha para o governo", explica um aluno. "E eu disse à minha sogra que iria fazer um curso de pequenos negócios".

Se o programa sobre o uso medicinal da maconha da Califórnia, o mais antigo do país, é atualmente um grande negócio, havendo centenas de estabelecimentos de venda do produto só em Los Angeles, o programa de Michigan, que teve início em abril deste ano, representa melhor aquilo que está ocorrendo em outros Estados que legalizaram a maconha para fins médicos.

Segundo a lei de Michigan, os pacientes cujos médicos atestaram a necessidade terapêutica da maconha podem cultivar eles próprios até 12 pés de cannabis ou escolher um "enfermeiro" para cultivar a planta e vender o produto. Qualquer indivíduo com mais de 21 anos de idade que não tenha histórico policial relativo ao uso ou ao tráfico de drogas pode fornecer tais serviços a até cinco pacientes.

Até o momento, O Departamento de Saúde Comunitária registrou 5.800 pacientes e 2.400 plantadores. Para Tennant, que está registrado como plantador e paciente - ele diz que tem problemas estomacais e ansiedade - a faculdade Med Grow substituiu a sua firma de lavagem de carros que ele abriu após concluir o segundo grau, e que faliu quando a economia entrou em crise. A Med Grow começou a oferecer o seu curso em setembro, com novas turmas todos os meses.

Em uma terça-feira recente, dois professores deram uma aula de quatro horas de duração, começando com Todd Alton, um botânico que não forneceu amostras para degustação quando ensinou aos estudantes receitas culinárias à base de maconha, incluindo creme, ganache e "greenies" (a versão à base de canabbis dos tradicionais brownies). O segundo instrutor, que não forneceu o seu nome, ensinou à turma o ciclo do crescimento da planta, os métodos de colheita e as técnicas para curtir o produto, a fim de aumentar a potência da maconha.

Tennant diz que vê a escola como o centro de um negócio mais amplo que venderá produtos para os plantadores de maconha medicinal formados pela escola, oferecerá seminários e fornecerá uma rede para contatos entre pacientes e plantadores. A Med Grow já é um local de encontro para as pessoas interessadas na maconha medicinal. O quadro na sala de recepção traz os nomes e os telefones de vários pacientes que procuram plantadores, e o nome e o número telefônico de um plantador em busca de pacientes.

Os estudantes formam um grupo diversificado: brancos e negros, alguns com idades entre 20 e 30 anos, outros bem mais velhos, alguns empregados, outros não. Alguns levam bastante a sério o comparecimento às aulas e a atividade. "Eu acabei de dizer a dois indivíduos nos quais confio que esta é uma oportunidade de negócios, mas certas pessoas ainda vêm em busca de diversão. Porém, eu continuarei fazendo o curso", diz Jeffery Butler, 27.

Scott Austin, um aluno desempregado de 41 anos, diz que ele e dois colegas pretendem ingressar juntos na atividade de cultivo de maconha medicinal. "Eu nunca fumei maconha na vida", diz Austin. "Eu ouvi falar nisto em uma exposição de negócios dois meses atrás".

Como o programa de Michigan é muito novo, certas áreas indeterminadas na legislação não foram testadas, o que provoca certa preocupação em alguns alunos. Por exemplo, é ilegal plantar maconha sem que se seja oficialmente classificado como plantador ou paciente certificado. No entanto, pacientes que estão doentes, certificados e prontos para comprar maconha geralmente não se dispõem a esperar meses até que o ciclo de crescimento da planta esteja concluído e o produto pronto para ser colhido. Assim, por ora, a entrada coordenada nesse negócio é um processo meio incerto. Os alunos dizem que estão contando com todo tipo de ideias e auxílio extra na aulas.

"Eu quero aprender todos os pequenos truques, tudo o que puder", diz Sue Maxwell, uma aluna que faz todas as semanas dirige quatro horas da sua casa, ao norte de Detroit, até a escola. "Isso é um grande investimento, e quero fazer as coisas da maneira certa".

Maxwell, que trabalha em uma padaria, já é enfermeira - no sentido antigo, e sem vínculo com drogas, da palavra - de algumas pessoas idosas para as quais ela acredita que a maconha medicinal poderia se constituir em um real benefício.

"Eu faço comida para elas e ajudo com as tarefas domésticas", diz Maxwell. "Conheço uma senhora de 85 anos que não tem apetite. Eu não sei se ela teria interesse na maconha medicinal, mas eu aposto que isso a ajudaria".

Maxwell explica que o seu plano de plantar maconha foi formulado lentamente. "Estávamos conversando sobre isso na padaria durante o verão inteiro", diz ela. "Meio brincando, eu disse: 'Vou plantar maconha medicinal. Sou jardineira, sempre sonhei em ter uma estufa. Acho que isso pode ser ótimo'. Foi então que de repente me dei conta de que iria realmente cultivar maconha medicinal".

fonte: uol.com.br

Tradução: UOL

SALÁRIO DE PROFESSORES EM DEBATE

SALÁRIO DE PROFESSORES DA REDE PÚBLICA SERÁ DEBATIDO NA AL
Por: Christina Herbster

A Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Assembléia Legislativa realiza nesta quarta-feira, 02, às 14h30, audiência pública para apresentar e debater a pesquisa comparativa da situação salarial dos professores da rede públcia no Brasil.

O evento, que atende à solicitação do Sindicato dos Professores e Servidores no Estado do Ceará (Apeoc) e do presidente da Comissão, deputado Artur Bruno (PT), acontecerá nos auditórios dois e quatro, do Complexo de Comissões Técnicas Aquiles Peres Mota.


Foram convidados representantes do Sindicato Apeoc, da Secretaria de Educação do Estado, do Conselho de Educação do Estado (CEC), da Associação dos Municípios e Prefeitos do Estado do Ceará (Aprece), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime-CE) e da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado (Fetamce). Além do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Estadual (Mova-se) e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sindiute).

Com informações do Portal da Assembléia.