sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

LIVRO DIDÁTICO X PLANO DE AULA

Para melhorar ensino, professor não deve se limitar ao livro didático, diz especialista


Para que o livro didático faça parte de um processo educacional com qualidade, o professor não deve usá-lo como uma cartilha fechada, mas como um ponto de partida para o desenvolvimento da aprendizagem. A avaliação é do diretor de políticas de material didático da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, Marcelo Soares. Nesta sexta-feira (27) comemora-se o Dia Nacional do Livro Didático.

Para Soares, qualquer obra sempre traz limitações, mas deve ser uma ferramenta orientadora do processo, inclusive para que se adapte s diferentes realidades do país.

"Ele acaba ajudando o aluno e o professor a compreenderem melhor não só o conteúdo propriamente dito, mas a instrumentalizar a escola para no tratamento desses conteúdos poder trabalhar a realidade cultural, política, econômica de cada região", afirmou o diretor em entrevista Rádio Nacional da Amazônia.

O representante do ministério acredita que qualquer livro se mostra adequado s diferentes realidades culturais e sociais em que a escola está inserida, desde que os professores não tenham o livro como uma cartilha fechada. Segundo ele, durante o processo de seleção dos livros que serão distribuídos rede pública, o MEC leva em conta se a obra procura apontar sugestões de estudos e atividades complementares que levem o professor a trabalhar o livro dialogando com a realidade em que ele se situa.

"É importante que o professor tome o livro didático como uma ferramenta de trabalho, não como o currículo mínimo que ele tem que desenvolver. Ele deve ser um apoio para o bom trabalho. O professor tem condições de ter uma relação de autonomia, de interação, sem subordinação ao livro. E cada vez mais a gente vê experiências muito interessantes em que nossos professores utilizam o livro de maneira criativa, promotora do desenvolvimento cognitivo", indica.

Em 2008, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), adquiriu 103 milhões de exemplares de livros de diferentes disciplinas, com custo de R$ 719 milhões. Atualmente, o PNLD atende 31 milhões de estudantes do ensino fundamental e mais 7 milhões do ensino médio.

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