sábado, 27 de novembro de 2010
AMADURECER...
como por exemplo, nos afastar de coisas que não nos fazem bem.
É saber entrar e sair dos lugares com propriedade. É saber ouvir
e tirar nossas próprias conclusões, mesmo quando todos dizem sim
e nós dizemos não, ou vice-versa. É saber desfrutar de cada momento, saboreando o que ele nos oferece.
Envelhecer, ah envelhecer é outra questão bem diferente...
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
ENEM - NOVA DATA
Data de novo Enem para prejudicados sai até quarta, diz MEC
Ministro se reuniu com Inep, Cespe e Cesgranrio nesta sexta-feira.
Instituições seguem analisando as mais de 116 mil atas dos locais de prova.
O Ministério da Educação divulgou nesta sexta-feira (19) que a data para o novo Enem vai ser estabelecida até a próxima quarta-feira (24). Segundo o MEC, apenas os estudantes que forem identificados como prejudicados terão direito ao novo exame.
A identificação dos prejudicados está sendo feita pelas instituições responsáveis pela realização da prova, Cespe e Cesgranrio, através da análise das atas dos locais de prova. O ministério informou que a análise seguirá durante o final de semana para dar rapidez ao processo. São 116.626 atas, uma para cada local onde o Enem foi realizado.
Segundo o MEC, as atas mostram os casos em que estudantes receberam cadernos amarelos defeituosos e não tiveram o exame substituído. O ministério defende que apenas esses estudantes tenham direito ao novo Enem.
Ainda não há um prazo definido para finalizar o levantamento do número de estudantes prejudicados. No entanto, as novas provas devem ser realizadas na primeira quinzena de dezembro.
A assessoria do MEC informou que já foi constatado que o número de alunos que pediram a correção invertida do gabarito é maior do que o daqueles que tiveram problemas com a prova amarela. No entanto, o ministério não divulgou os números.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
CRATO "ANTIGO" AMADO...IDOLATRADO
REPRODUÇÃO FOTOGRÁFICA DE TELA DE AUTORIA DE PAULO BENTO.
ENEM: MEC ELIMINA QUEM USOU TWITTER
MEC elimina três candidatos do enem que teriam usado o Twitter
O Ministério da Educação (Mec) afirmou que 3 candidatos que enviaram mensagens em redes sociais durante a prova do Enem foram eliminados e podem responder por terem infringido as regras do exame.
De acordo com a assessoria de imprensa do Mec, foram eliminados um candidato de Pernambuco, uma candidata de Tocantins e outro em Minas Gerais. O último caso teria sido mais grave, já que o candidato só foi interrompido na parte final da prova.
CADÊ A VÍRGULA ???
1. Cadê a vírgula?
Volta e meia, acontecem campanhas ou manifestações para as quais a vírgula
nunca é convidada: “Reage Rio”, “Vota Brasil”, “Acorda Lula”, “Cala boca Galvão”
Deveria ser: “Reage, Rio”; “Vota, Brasil”; “Acorda, Lula”, “Cala boca, Galvão”.
Quer saber por quê.
Não é difícil entender. Você já deve ter ouvido falar da famosa regrinha que diz ser
proibido separar por vírgula o sujeito do predicado. A explicação é simples: se pusermos
vírgula entre o sujeito e o verbo, o sujeito vira vocativo.
Em “Dr. Carlos Pimenta vem à reunião”, temos uma afirmativa. O Dr. Carlos Pimenta
é o sujeito da forma verbal “vem” (=presente do indicativo).
Em “Dr. Carlos Pimenta, vem à reunião”, temos agora um chamamento, um convite
ou uma ordem. O Dr. Carlos Pimenta é um vocativo e a forma verbal “vem” está no
modo imperativo.
Quando dizemos “O leitor de O Globo sabe mais”, não há vírgula porque “o leitor de
O Globo” é o sujeito do verbo “saber”. Em razão disso, na propaganda “Quem lê sabe”,
não deveríamos usar vírgula, pois “quem lê” é sujeito.
Nesse caso específico, quando os verbos ficam lado a lado, há autores que aceitam a
vírgula entre o sujeito e o predicado. Eu prefiro não criar exceções. Assim como em
“Quem avisa amigo é” e “Quem bebe Grapete repete” não há vírgula, em “Quem
lê sabe”, “Quem estuda passa” e “Quem se desloca recebe” também devemos evitar
a vírgula. Se o problema anterior é polêmico, no caso das campanhas e das manifestações
não há perdão. Ninguém está afirmando que o Rio reage, que o Brasil vota, que o Lula
acorda ou que o Galvão cala a boca. O verbo está na forma imperativa e a seguir está
o vocativo. A vírgula é obrigatória: “Reage, Rio”; “Vota, Brasil”; “Acorda, Lula”; “Cala
boca, Galvão”.
Será que as campanhas e manifestações fracassaram porque esqueceram a vírgula?
2. Se beber, não use o ponto e vírgula
Em frente ao Hospital Pinel, no Rio de Janeiro, há um painel luminoso da CET-Rio.
Com certa frequência, lá encontrávamos a seguinte mensagem:
“Se dirigir; não beba
se beber; não dirija”
Certamente o hospital não tem culpa alguma. Louco ou bêbado estava quem escreveu
a tal frase. Não pela mensagem em si, mas pela pontuação da frase. Provavelmente
alguém disse para o autor: “Olha, tem um ponto e vírgula aí.” E o “letrado”, por
garantia, tascou logo dois.
Ora, onde encontramos o ponto e vírgula bastaria a vírgula, pois se trata de uma oração subordinada adverbial condicional deslocada: “Se dirigir, não beba”. O uso do ponto
e vírgula seria perfeito entre as duas ideias, apontando, assim, uma pausa maior que
a vírgula:
“Se dirigir, não beba; se beber, não dirija.”
É para isso que serve o ponto e vírgula: para indicar uma pausa maior que a vírgula
e não tão forte quanto o ponto-final.
Portanto, o autor da frase acaba de perder 3 pontos na sua carteira de habilitação, por
ma infração média contra a gramática.
Para que serve o ponto e vírgula?
Fundamentalmente, o ponto e vírgula indica uma pausa maior que a vírgula.
Vejamos as situações em que o seu emprego é mais frequente:
1a) para separar os membros de um período longo, especialmente se um deles já
estiver subdividido por vírgula:
“Na linguagem escrita é o leitor; na fala, o ouvinte.”
“Nas sociedades anônimas ou limitadas existem problemas: nestas, porque a incidência
de impostos é maior; naquelas, porque as responsabilidades são gerais.”
2a) para separar orações coordenadas adversativas (=porém, contudo, entretanto) e
conclusivas (=portanto, logo, por conseguinte):
“Ele trabalha muito; não foi, porém, promovido.” (indica que a primeira pausa é
maior, pois separa duas orações)
“Os empregados iriam todos; não havia necessidade, por conseguinte, de ficar alguém
no pátio.”
3a) para separar os itens de uma explicação:
“A introdução dos computadores pode acarretar duas consequências: uma, de natureza econômica, é a redução de custos; a outra, de implicações sociais, é a demissão de
funcionários.”
4a) para separar os itens de uma enumeração:
“Deveremos tratar, nesta reunião, dos seguintes assuntos:
a) cursos a serem oferecidos, no próximo ano, a nossos empregados;
b) objetivos a serem atingidos;
c) metodologia de ensino e recursos audiovisuais;
d) verba necessária.
FONTE: www.g1.com.br ( PROFESSOR SÉRGIO NOGUEIRA)
terça-feira, 2 de novembro de 2010
10 CAMINHOS PARA FALAR BEM
A - Conheça sua plateia -reuna o maior volume de informação sbre o seu público.
B- Conheça seu assunto - Faça apresentação atualizada, não corra o risco de o público conhecer o tema mais do que você.
C- Esteja preparado - Não cometa o erro maior de não estar preparado.
D- Encare seus ouvintes - procure o contato visual com a plateia.
E- Fale com entusiasmo - Não imite ninguém. fale de modo entusiasmado, com emoção.
F- O momento mágico - Ofereça ao seu público algo que o surpreeenda: O encanto do inesperado
G- Deixe uma mensagem - Encerre seu discurso com uma mensagem memorável.
2- O TOM NATURAL DA FALA:
- Nem a melhor das técnicas supera a sua naturalidade. Nunca imite quem quer que seja.
- Não fale rápido demais.
- Não fale lentamente e com longas pausas.
- Não fale alto demais. Você se cansará e irritará o ouvinte.
- Não fale baixo demais. Isso pode disperasr os ouvintes.
- Se for virar-se para a tela, fale fale um pouco mais alto enquanto estiver de costas.
- Dedique atenção à voz. Trabalhada, transmite segurança e carisma.
- Não imite o sotaque da região em que estiver se apresentando.
*** CONTINUA
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
PRESIDENTE OU PRESIDENTA ?
A PRESIDENTE ou A PRESIDENTA
Tanto faz. As duas formas, linguisticamente, são corretas e plenamente aceitáveis.
A forma PRESIDENTA segue a tendência natural de criarmos a forma feminina com o uso da desinência “a”: menino e menina, árbitro e árbitra, brasileiro e brasileira, elefante e elefanta, pintor e pintora, espanhol e espanhola, português e portuguesa.
Na língua portuguesa, temos também a opção da forma comum aos dois gêneros: o artista e a artista, o jornalista e a jornalista, o atleta e a atleta, o jovem e a jovem, o estudante e a estudante, o gerente e a gerente, o tenente e a tenente.
Há palavras que aceitam as duas possibilidades: o chefe e A CHEFE ou o chefe e A CHEFA; o parente e A PARENTE ou o parente e A PARENTA; o presidente e A PRESIDENTE ou o presidente e A PRESIDENTA…
O problema deixa, portanto, de ser uma dúvida simplista de certo ou errado, e passa a ser uma questão de preferência ou de padronização. No Brasil, é fácil constatar a preferência pela forma comum aos dois gêneros: a parente, a chefe e a presidente. É bom lembrar que a acadêmica Nélida Piñon, quando eleita, sempre se apresentou como a primeira PRESIDENTE da Academia Brasileira de Letras. Patrícia Amorim, desde sua eleição, sempre foi tratada como a presidente do Flamengo.
É interessante observar também que formas como CHEFA e PARENTA ganharam no português do Brasil uma carga pejorativa.
É possível, porém, que a nossa Dilma prefira ser chamada de PRESIDENTA seguindo nossa vizinha Cristina, que gosta de chamada na Argentina de LA PRESIDENTA.
Hoje ou amanhã teremos uma resposta definitiva. Espero.