sábado, 31 de janeiro de 2009

CRÔNICA

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O Buraco da Fechadura - Por: José Flávio Vieira
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Todo o Cariri tem se espantado, nos últimos tempos, com um espectro que parece perseguir mentes e sensibilidades mais delicadas. Espatifaram-se por aqui quase todos os liames da nossa pudica intimidade. A individualidade que sempre foi uma dádiva pequeno-burguesa, guardada a sete chaves, de repente vê suas entranhas e vísceras expostas em praça pública. Primeiro foram vários alunos de escolas mais tradicionais da região que, sem nenhum pejo, fizeram verdadeiras auto-produções cinematográficas, eles mesmo atuando como protagonistas, e disseminaram verdadeiros filmes pornôs por todos veículos possíveis de comunicação : celulares, internet, DVD´s. Logo depois universitários caririenses seguiram a mesma idéia , filmando cenas cabeludíssimas que terminaram sendo vendidas no meio da rua, junto com outros filmes piratas de conteúdo menos picante. Recentemente já outra produção de conteúdo igualmente erótico tem circulado por todas as rodinhas mais inflamadas do Cariri, com cenas que antigamente não eram veiculadas nem em bordéis e lupanares. A pergunta de todos caririenses parece ser a mesma : Que doideira é esta? O que anda acontecendo com nossa juventude ? Em que baú escondeu-se, de vez, a pudícia, o respeito, a vergonha ?
Vamos tentar refletir um pouco sobre estas perguntas tão aterradoras que assaltam a consciência de pais e educadores nos dias atuais. É preciso lembrar que o que acontece por aqui é apenas um reflexo tardio do que vem ocorrendo na aldeia global. Uma das principais características da pós-modernidade é a total perda da nossa individualidade e todas as amarras do íntimo têm ido literalmente para cucuia. A amplitude e disseminação dos meios de comunicação contribuíram fortemente para isso. Basta lembrar um pouco o noticiário para constatar esta verdade insofismável. A Daniella Cicarelli foi flagrada num namoro escandaloso numa praia na Côte D´Azur com o namorado. Bill Clinton quase que termina demitido por seu namoro tornado público com a Cláudia Lewinsky. Um DVD da noite de núpcias da Paris Hilton, sabe-se bem como, terminou bombando no mundo todo. O Itamar Franco teve a namorada fotografada estrategicamente , sem calcinha. A Adriana Galisteu viu a mama exposta numa festa e a Juliana Paes foi fotografada, numa lufada de vento, com o piu-piu totalmente à mostra. Sem falar nas baixarias públicas da separação do Pitta e do Renan Calheiros. E o Ronaldinho Fenômeno exposto jogando bolas totalmente impensáveis. O Congresso Nacional, ano passado, até instalou uma CPI para investigar um mar de arapongagem que havia grampeado até o presidente do Supremo Tribunal Federal. Todo o dia as estações de televisão invadem casas e alcovas de celebridades -- com a permissão delas—revelando para um público sôfrego segredos incontáveis. O planeta, queiramos ou não, tem se transformado num imenso Big-Brother. O que , aliás, já havia sido previsto por George Orwell no seu “1984” e Hannah Arendt , ainda nos anos 50, firmara a principal característica dos regimes totalitários na quebra total da individualidade, uniformizando a tudo e a todos. Os dois pensadores visionários imprimiram uma importantíssima visão política do pós-guerra, jamais imaginaram, no entanto, que seriam as próprias pessoas que abririam mão da sua intimidade, expondo em praça pública seus segredos e anatomias mais íntimas. Na maior parte dos casos, elas próprias filmaram e divulgaram suas cenas mais picantes , com o intuito básico de virarem notícia e , depois, com uma revolta mal camuflada, virem a público reclamar da intimidade violada. Quais as profundas razões desta inacreditável exposição pública? Vamos juntos trilhar as veredas percorridas já por alguns filósofos contemporâneos como Foucauld, Bauman, Gabler, Campbell e Morin. Vivemos numa era de Big-Bang dos meios de comunicação. A TV aberta e de assinatura, a Internet, o Celular, o I-POD, a câmara digital, as filmadoras nos conectam, em tempo real, às mais longínquas áreas da terra. Conhecemos melhor a Austrália do que nossa pequena vila, nos comunicamos mais facilmente com o amigo do MSN que mora na China do que com nosso vizinho que reside ao lado. Estas estrovengas, por sua vez, nos fixaram muito mais em casa, em frente ao computador e nos Cybers da vida. Falta a todos o sorriso, o toque, o olhar. E esta geração, por incrível que pareça, tornou-se extremamente solitária , são todos contaminados por uma espécie de solidão.com . Vivemos, hoje, em dois planetas que são bem diferentes. De um lado temos um mundo real onde circulamos, trabalhamos, nos deslocamos. Este mundo tem se tornado cada vez menos glamouroso, repleto de violência, de problemas mil, de corrupção, de trânsito caótico. Do outro lado, vivemos imersos num mundo virtual que se mostra o oposto do real. Na virtualidade temos a mágica possibilidade de ciclar, como um Mandrake, por muitos espaços, num abrir-fechar de olhos. Convivemos intimamente com os deuses do Olimpo dos tempos atuais que são as celebridades. Basta um toque e elas estão ali, à nossa frente, ao nosso dispor. Invadimos suas casas, seus quartos, suas festas mais íntimas. Conhecemos seus segredos mais recônditos e podemos vê-las sem roupa, nas mais impensáveis intimidades. Elas fazem parte da nossa família. As celebridades são hoje pessoas da nossa convivência diária. A briga da Flora com a Donatella interessa muito mais do que qualquer arranca-rabo de parentes na nossa casa. A doença do pai não choca tanto quanto a eliminação do Noberto no BBB-9. Este é o mundo chamado de Pós-Realidade e que traz consigo algumas peculiaridades. Primeiro, neste espaço glamouroso, todos se sentem de alguma maneira anônimos e intocáveis: como se irmãos do Homem-Invisível pudéssemos cometer as mais variadas ações sem que ninguém pudesse encontrar o nosso ID. Esta característica nos torna poderosos, ousados e com uma imunidade garantida. Em segundo lugar, o espaço virtual é extremamente mutável e para permanecer na vitrine é imprescindível se tornar notícia a todo momento, a todo instante. As celebridades, então, alimentam um monstro que as digere a cada dia. Ser célebre é estar na mídia e isto leva a uma super-exposição, a uma espetacularização da vida cotidiana. Quando a celebridade é assaltada, antes de chamar a polícia ela avisa à Revista “Caras”. Neste jogo, vale tudo e o escândalo se mostra sempre como o prato mais apetitoso para ser degustado pelos meios de comunicação. Fazemnos todos parte de um mesmo Reality Show. E o mundo virtual tem outra característica importante, a celebridade que conhecemos e que faz parte da nossa família é apenas um mero personagem, criado pelos veículos de informação e são estes personagens que hoje substituem, para todos nós, os antigos heróis dos romances, dos filmes, das histórias em quadrinhos.
Amigos íntimos de tantas celebridades do mundo virtual, nos sentimos também importantes e célebres e por que não imitá-los ? Por que não utilizar os mesmos remédios para pousarmos de heróis, também, nos palcos da vida ? E, já que além disso tudo, somos imunes e anônimos , por que não tirar a roupa e divulgar? Por que não fazer um filmezinho erótico com as colegas de trabalho e de classe e lascar no You-Tube ? Por que não dar um tirozinho no John Lennon ou na Madonna? O importante é estar na crista da onda: o nível de exposição na mídia faz-se a régua atual para se mensurar a importância e celebridade de uma pessoa de qualquer nível social. Nos critérios da pós-realidade não existem mais santos-demônios, burros-inteligentes, heróis-bandidos, ricos-pobres, o universo se divide apenas nos que têm visibilidade e nos que são invisíveis. O grande problema é como alimentar a fugacidade deste mundo virtual. Como alimentar esta besta insaciável a todo instante? Por outro lado, o que fazer do mundo real e como resolver seus problemas cada dia mais prementes e urgentes? Bons tempos aqueles em que a “brecha” da mocinha era a glória máxima da rapaziada e a maior devassidão do mundo tinha que ser assistida, sorrateiramente, através do buraco da fechadura !
Por: J. Flávio Vieira

SÓ PRÁ VOCÊ

Traze-me um pouco das sombras serenas
que as nuvens transformam por cima do dia !
Um pouco de sombra, apenas.
Vê que nem te peço alegria.
Traze-me um pouco da alvura dos luares
Que a noite sustenta no teu coração !
A alvura apenas, dos ares:
Vê que nem te peço ilusão.
Traze-me um pouco da tua lembrança,
aroma perdido, saudade da flor !
Vê que nem te digo - ESPERANÇA !
VÊ que nem sequer sonho."
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Cecília Meireles "
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EDUCAÇÃO ANTES QUE TARDIA...

EDUCAÇÃO: ÚNICA SAÍDA PARA MUDAR ESTE PAÍS
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Agência Brasil - 02/09/2008 - 19:46Governo prepara lei de responsabilidade educacional para gestores da rede públicaAté o final deste ano, o governo deve ter pronta uma proposta para criar no país uma lei de responsabilidade educacional que, a exemplo da Lei de Responsabilidade Fiscal, estabelecerá metas de conduta para os gestores de escolas públicas.A informação foi dada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad ao participar do debate nacional O Brasil que Queremos Ser, promovido pela Revista Veja , em São Paulo, para comemorar 40 anos de circulação.Haddad destacou o forte investimento do governo na valorização do magistério e defendeu a importância de uma mudança de postura Educação de qualidade só se consolida com mudança cultural da sociedade, afirmou.Para Haddad, é necessário que o país valorize mais a educação o que, de certa forma já está acontecendo. Segundo ele, embora ainda haja muita desigualdade nos investimentos, todas as unidades educacionais no país já aderiram ao sistema de metas e diretrizes do Plano de Desenvolvimento da Educação, que propõe ações até 2022.
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PORQUE SE EDUCAR FAZ BEM
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PRÁ VOCÊ

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Quero ser o teu AMIGO.
nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te
PAZ...

( Fernando Pessoa )
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UNIVERSIDADE PÚBLICA É DO POVO

STF proíbe universidades públicas de cobrarem taxa de matrículaMinistros aprovaram súmula vinculante para regulamentar restrição.Medida só valerá para matrículas feitas a partir de agora.Diego Abreu Do G1.
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» Conheça seus direitos sobre a matrícula nas universidades
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O Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu a cobrança da taxa de matrícula pelas universidades públicas do país a partir desta quarta-feira (13). A decisão foi tomada durante o julgamento de um recurso extraordinário protocolado pela Universidade Federal de Goiás contra sete candidatos aprovados no vestibular daquela instituição. Logo após a decisão ser tomada por maioria, o ministro relator da matéria, Ricardo Lewandowski, propôs a votação de uma súmula vinculante que estendesse para todas as universidades públicas brasileiras a medida que proíbe a cobrança de matrícula. Os ministros aprovaram a súmula, em tempo recorde, no início desta noite. O entendimento do Supremo determina que a medida seja válida para todas as matrículas a serem realizadas a partir de agora. Os autores dos doze processos analisados pelo STF vão receber o dinheiro de volta das universidades, mas a decisão não vale automaticamente para outros estudantes. De acordo com o Supremo, quem se sentiu prejudicado com a cobrança antes da súmula poderá entrar na Justiça para tentar reaver o dinheiro.

PORQUE CONHECER SEUS DIREITOS FAZ BEM
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DICAS DE ESPECIALISTAS EM REDAÇÃO

Tudo na ponta do lápis
Especialistas mostram como não perder pontos em redações de concursosSegundo eles, concisão e coerência são duas qualidades que candidatos devem perseguir.

Candidato que tirou nota máxima em redação dá suas dicas:

Arquivo pessoalEdelson de Almeida diz que a boa redação tem que interessar a todos os tipos de leitores.Especialistas e um candidato que tirou nota máxima na prova de redação apontaram a concisão, a clareza e a coerência como aspectos fundamentais para o candidato ser bem-sucedido na prova dissertativa em concursos públicos.

“Uma redação não é uma peça literária. Não precisa ser Machado de Assis para ser aprovado. Não pode escrever de maneira complicada, com palavras e construções difíceis. Quem lê quer entender”, diz Renato Aquino, autor dos livros “Português para Concursos” e “Redação para Concursos”, pela editora Campus/Elsevier. “Não adianta escrever impecavelmente se fugir do tema.”De acordo com Aquino, que já participou de banca examinadora de provas de redação, 90% dos exames em concursos pedem a modalidade de dissertação – é raro a banca pedir narração ou descrição. E o texto geralmente deve ter 30 linhas. No caso da dissertação, o texto deve ser argumentativo e opinativo, e o candidato deve ter conteúdo para argumentar, sempre com clareza e objetividade. Segundo ele, as bancas examinadoras têm valorizado muito a concisão, que é dizer o máximo possível com poucas palavras. No caso da dissertação, o candidato deve estruturar o texto em três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão. “Ao introduzir o assunto não se deve gastar mais do que cinco linhas, no máximo outras cinco para a conclusão, e o restante deve ser destinado à defesa da idéia, à argumentação.” Segundo Aquino, quem tem o hábito de ler leva vantagem porque tem mais conteúdo para argumentar. O especialista salienta que o candidato não deve exagerar no tamanho da letra nem espaçar demais as palavras. “Isso pode mostrar que o candidato não tem o que escrever e está enrolando. O examinador percebe”, diz.

Ele aconselha ainda que o candidato faça letra cursiva e não de forma. “Se for fazer de forma, tem que destacar as letras maiúsculas, senão perde ponto.” O especialista diz que o importante não é ter letra bonita, mas escrever de forma legível. Se o examinador não entender o que está escrito ele irá tirar pontos. “Já vi tirar ponto porque o til estava em cima do O e não do A”, exemplifica.

Segundo ele, é fundamental que o candidato corrija os erros encontrados e evite rasuras ao passar a redação a limpo para entregar à banca. “O candidato deve verificar repetições de palavras e idéias e evitar expressões que ele não saiba como empregar adequadamente”, aconselha.

Critérios de correçãoSilvia Bruni Queiroz, responsável pela área de medidas educacionais da Fundação Vunesp, uma das principais organizadoras de concursos no país, revelou o que o candidato não deve fazer para zerar ou perder pontos na redação. Segundo ela, a banca nem corrige a prova se o candidato fugir do tema solicitado. Se o concorrente não aprofundar o tema ou não se restringir ao assunto, colocando idéias difusas, ele perde pontos. Outro fator que acarreta perda de pontos é quando o autor do texto não desenvolve a modalidade de texto solicitada, fazendo uma narração em vez de dissertação, por exemplo. Segundo ela, boa parte das organizadoras prefere dissertação como modalidade de texto para verificar se o candidato tem maturidade para desenvolver o assunto com coerência e concisão. “É possível ver se ele sabe fazer o encadeamento das idéias usando os conectivos apropriados”, informa. Outro aspecto que é levado em conta na correção é a gramática. São analisadas principalmente a concordância, regência, ortografia, crase, pontuação e acentuação. De acordo com Silvia, se o candidato ultrapassa ou escreve menos que o número de linhas estabelecido, mas é coerente nas idéias, ele não tem pontos descontados. “O que é analisado é se ele repete as idéias e se o texto tem sentido”, afirma. Segundo ela, as informações contidas no texto devem ser corretas. Se o candidato não tem certeza do que irá escrever, deve preferir discorrer sobre assuntos que realmente sabe.

Banca

De acordo com Silvia, as bancas são treinadas para corrigir as provas e há critérios a serem seguidos para haver uniformidade na correção. As redações são copiadas e os nomes dos candidatos são retirados para que os examinadores não saibam de quem são as provas.

A prova passa por dois corretores – um não tem acesso à correção do outro -, que se atêm a dois aspectos principais: tema e modalidade de texto e aspectos gramaticais. O responsável que coordena as bancas checa as duas correções. Se houver discrepâncias, o texto passa por um terceiro examinador.

Redação nota dez

O professor de português Edelson Santana de Almeida, de 34 anos, aplicou seus conhecimentos de língua portuguesa na prova de redação do concurso do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, realizada em junho, e tirou nota máxima – as três correções assinaladas no texto dele não acarretaram perda de pontos. Ele agora espera ser chamado para o cargo de analista judiciário na área de Letras, para trabalhar em Cuiabá. O tema, segundo ele, era sobre até que ponto a Justiça poderia interferir na cultura indígena. O enunciado da redação trazia o caso de uma tribo que tinha o costume de matar um dos filhos gêmeos por acreditar que o nascimento de duas crianças era uma maldição.

Almeida conta que antes de começar a escrever ele fez um esquema com as idéias que iria abordar e como iria defender a sua opinião. Depois ele fez a redação no papel de rascunho e, antes de passar para a folha oficial, fez uma revisão completa e cortou os excessos. “Fiz exatamente o que ensino aos meus alunos”, disse. “A prova de redação é antes de tudo uma prova de leitura. Precisa ler o que a banca pede, além da leitura de mundo que o candidato deve ter.” Segundo o professor, a redação exige que o aluno tenha conhecimentos gerais e de lógica e capacidade de raciocínio. “É necessário pensar no interlocutor e a linguagem tem de ser simples, mas não simplória, para ser interessante aos que têm pouca instrução e não ser irritante para quem tem mais conhecimento”, aconselha. Para ele, o maior desafio é a concisão, porque geralmente os temas das dissertações são muito profundos. E é justamente isso que ele enfatiza a seus alunos – a coerência e a coesão, para que o texto seja bem amarrado, com clareza na seqüência dos argumentos e, claro, respeitando as normas gramaticais.

PORQUE SE ESCREVER FAZ BEM

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PRÁ VOCÊ

PRÁ VOCÊ...
"Eu acredito é na rapaziada,
que segue em frente e segura o rojão,
eu ponho fé é na fé da moçada,
que não foge da fera e encara o leão;
eu vou à luta é com essa juventude,
que não corre da raia à troco de nada,
eu vou no bloco dessa mocidade
que não tá na saudade e constrói a manhã DESEJADA.
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"Luiz Gonzaga Junior - (GONZAGUINHA)

PRÁ VOCÊ SÓ...RIR

- PACIENTE:Se eu bebo ? Bem, na verdade bebo socialmente.
Aqui, acolá um uisquizinho, um vinhozinho, uma cachacinha,
um conhaquezinho...


- DOUTOR: Ok ! Vou colocar aqui: ALCOLATRAZINHO.

>>>PORQUE SE SORRIR FAZ BEM

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

E D I T O R I A L


Se o professor ensinasse...

Se o professor do ensino básico da escola pública ensinasse, essa escola não produziria analfabetos escolarizados.
Se o professor ensinasse, os alunos saberiam ler no final da segunda série, recebendo com a leitura sua carta de alforria para aprender o que quisessem. Se professor ensinasse, os alunos da oitava série saberiam ler, escrever e contar muito além dos conhecimentos que deveriam dominar desde o final da quarta série. Se o professor ensinasse, a escola seria autenticamente democrática porque os alunos estariam preparados para a cidadania, o mercado de trabalho e uma vida digna, não porque votam em eleições clientelistas para diretor. Se o professor ensinasse, eu não estaria escrevendo este artigo no começo do ano letivo e poderia me entregar ao carnaval, feliz da vida porque estaria sonhando com uma realidade mais bonita do que meu próprio sonho.
Sei que se eu tivesse juízo não estaria a escrever as”besteiras” que acabei de alinhavar ( besteiras que somente vão me criar desafetos) porque deveria saber o que todo mundo sabe: que a culpa pela má ou mesmo não aprendizagem do aluno não é o professor; ela é do sistema, isto é, dos políticos, do presidente da República, do governador dos Estado, do prefeito, dos pais e dos próprios alunos que não valorizam a educação. Dos alunos sobretudo, eles que não querem nada! Que a culpa é dos salários baixos, das más condições de trabalho, enfim de tudo e todos menos do professor. Que todos esses fatores têm responsabilidade na péssima qualidade do ensino básico público e em grande parte do ensino privado, não tenho nenhuma dúvida, o que não me leva a absolver o professor de qualquer culpa.

Muito pelo contrário.

ANDRÉ HAGUETTE – Sociólogo.
E tome futebol, forró e carnaval.
Tudo pela educação.

DID YOU KNOW ?

Educação neste país é GASTO...não investimento

Enquanto isso: sobra dinheiro para as campanha eleitoral em todo país.

Estados preparam rebelião contra piso dos professores
Porto Alegre - Pressionados por dificuldades financeiras, os Estados preparam uma rebelião contra a lei que cria o piso salarial nacional para professores públicos da educação básica, sancionada no dia 17 de julho pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Depois de uma análise e do cálculo dos custos, os governadores alegam que não têm de onde tirar dinheiro para pagar as novas obrigações. Somente a soma do acréscimo à folha de pagamento de três dos Estados mais populosos do País - São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul - chega a R$ 6,5 bilhões por ano.
A lei estabelece que os professores da rede pública não podem ganhar menos de R$ 950 por mês. A maioria dos Estados já paga esse piso, mas inclui nele as parcelas adicionais e gratificações. Pela nova regra, os R$ 950 passam a ser o vencimento básico, ao qual os benefícios se somarão. Um levantamento completo, com o custo adicional para os Estados deve ser apresentando ao final da 3ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). O encontro, que reúne 25 secretários estaduais - só faltaram os do Amapá e do Pará - começou hoje e termina amanhã em Porto Alegre.
As estratégias para reverter o quadro incluem tentativas de negociação com o Executivo e com o Congresso, pressão política pela revogação e substituição do texto, representação ao Ministério Público Federal (MPF) e, no limite, encaminhamento de uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) à Justiça. "Ou mudamos a lei no Legislativo ou recorremos contra ela no Judiciário", afirmou a secretária de Educação do Rio Grande do Sul, Mariza Abreu.
O item mais polêmico da lei, no entanto, é a exigência de reserva de um terço da carga horária para atividades fora da sala de aula, que vai exigir a contratação de milhares de professores nas redes estaduais e municipais. "Nas simulações feitas pelos Estados, o impacto financeiro mais consistente é o que se refere à jornada, indicando aumento de, no mínimo, 20% nos gastos com pessoal", disse a presidente do Consed e secretária de Educação de Tocantins, Maria Auxiliadora Seabra Rezende.


Elder Ogliari
NomeOrigem("Noticias - Agencia Estado");

PRÁ VOCÊ...

Desconfiai do mais trivial,
na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente:
não aceiteis o que é de hábito
como coisa natural,
pois em tempo de desordem sangrenta,
de confusão organizada,
de arbitrariedade consciente,
de humanidade desumanizada,
nada deve parecer natural
nada deve parecer impossível de mudar.

PORQUE MUDAR PRÁ MELHOR FAZ BEM, E MUITO BEM

DESABAFANDO

Nada mais do que a pura verdade...

Falta professor especializado porque carreira não é valorizada, diz educadora
A falta de professores em sala de aula para disciplinas específicas como filosofia, sociologia, física e química é resultado da desvalorização da carreira do magistério. A avaliação foi feita pela diretora da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Juçara Vieira, em entrevista à Agência Brasil.
Nós temos esse problema na educação brasileira que é o afastamento da juventude da área de formação em educação. Os cursos de pedagogia e outros da área da licenciatura não têm atraído a juventude, afirmou a educadora.
O Congresso Nacional aprovou duas leis que incluem, no currículo da educação básica, as disciplinas de música, filosofia e sociologia. Mas a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes) já apontou em estudo que não há profissionais suficientes para atender a nova demanda. Como já acontece com a física e com a química, será necessário colocar em sala de aula professores formados em áreas correlatas como história e ciência política.
Isso é comum e lamentável porque em outras áreas não se improvisa. Não se improvisa na medicina, não se improvisa na engenharia e não se pode improvisar na educação. Às vezes, a pessoa [professor] tem a maior boa vontade, mas não domina aquele conteúdo, é importante que o profissional seja devidamente habilitado para aquele componente curricular, observou Juçara.

Fonte : Diário do Nordeste - 27 de julho de 2008.
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PRA QUEM GOSTA DE LER

Um BOM Professor não morre, ...férias.

Morre Randy Pausch, autor da 'última aula' no YouTube
Na aula, Pausch fala de viver a vida que sempre sonhou, ao invés se concentrar em impedir a morte

PITTSBURGH - Randy Pausch, um professor de ciências da computação cuja "última aula" sobre enfrentar câncer terminal se tornou uma sensação na internet e um dos livros mais vendidos, morreu nesta sexta-feira, 25, com 47 anos.


Pausch morreu em sua casa em Chesapeake, Virginia, disse Jeffrey Zaslow, do Wall Street Journal, co-autor do livro do professor.

Pausch teve câncer pancreático incurável diagnosticado em setembro de 2006. Sua popular última aula na Universidade Carnegie Mellon, em setembro de 2007, ganhou atenção internacional e foi vista por milhões de pessoas no YouTube.

Nela, Pausch fala de viver a vida que sempre sonhou, ao invés de passar seu tempo concentrado em impedir a morte.

"Dei a aula para meus filhos, mas se outros encontraram valor nela, isso é maravilhoso", escreveu o professor em seu site.

O livro A lição final (que saiu no Brasil pela Ediouro) ficou no topo dos mais vendidos na categoria de não-ficção desde sua publicação, em abril. O livro deve valer mais de US$ 6 milhões.

Pausch disse que ditou o livro para Zaslow por telefone e Zaslow lembrou, nesta sexta-feira, que ele foi "forte e engraçado" durante a colaboração.

"Foram os 53 dias mais divertidos da minha vida, porque era como uma performance", disse o colaborador. Ele lembrou que Pausch ficou emotivo quando trabalharam no último capítulo, porque para ele era "o fim da aula, do livro, de sua vida."

Em Carnegie Mellon, Pausch era professor de ciências da computação, interação homem-máquina e design, e era reconhecido com um pioneiro da pesquisa em realidade virtual. Ele era conhecido no campus por suas performances como professor.

Seu último discurso era parte de uma série da universidade chamada "a última aula", onde pedia-se que professores pensassem sobre o que mais importa para eles e dessem uma aula final hipotética. O nome da série de aulas foi mudado para "jornadas" antes da fala de Pausch, algo que ele ironizou em sua palestra. "Eu pensei, Eu finalmente peguei o nome e eles mudaram", disse.

Ele contou a um auditório lotado a maior parte de seus sonhos de infância - estar em gravidade zero, escrever um artigo na World Book Encyclopedia e trabalhar com Walt Disney.

"Eu não sei como não me divertir", disse. "Estou morrendo de vontade de me divertir. E vou continuar me divertindo todos os dias que tiver até o fim. Porque não há outra maneira de fazer as coisas."

Nascido em 1960, Pausch se formou em ciências da computação na Universidade Brown e seu Ph.D em Carnegie Mellon.

Ele deixou seu mulher, Jai, e seus três filhos, Dylan, Logan and Chloe; sua mãe e sua irmã.

Sua esposa agradeceu as mensagens de apoio nesta sexta-feira, 25, e ficou orgulhosa que a aula e o livro de seu marido "tenham inspirado a revisão das prioridades de pais, principalmente em seu relacionamento com seus filhos."

PORQUE UMA BOA AULA FAZ BEM, E MUITO BEM.
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DICAS DE LEITURA

Última Aula - A Lição Final - Um Aulão Eterno

Confira trecho do livro "A Lição Final", de Randy Pausch, com Jeffrey Zaslow
da Folha de S.Paulo
*
Introdução
Estou enfrentando um problema de planejamento.
Embora em geral eu esteja em excelente forma física, tenho dez tumores no fígado e me restam apenas alguns meses de vida.
Sou pai de três crianças e sou casado com a mulher dos meus sonhos. Seria cômodo ficar me lamentando, mas isso não faria bem a eles nem a mim.
Então, como viver esse meu tempo tão limitado?
O óbvio é ficar com minha família e cuidar dela. Enquanto posso, estou com eles todos os instantes e tomo as providências logísticas necessárias para lhes facilitar o caminho na vida sem mim.
O menos óbvio é como ensinar a meus filhos o que eu lhes ensinaria nos próximos vinte anos. Agora eles são jovens demais para essas conversas. Todos nós, pais, desejamos ensinar os filhos a distinguirem o certo do errado, o que consideramos importante e como lidar com os desafios que a vida lhes trará. Também queremos que conheçam histórias de nossas vidas, uma maneira de ensinar-lhes a lidar com suas próprias vidas. Meu desejo de fazer isso me levou a ministrar uma "palestra de despedida" na Carnegie Mellon University.
Essas aulas costumam ser filmadas. Naquele dia eu sabia o que estava fazendo. A pretexto de promover uma palestra acadêmica, tentei me colocar dentro de uma garrafa que um dia aportasse à praia, para meus filhos. Se eu fosse pintor, teria pintado para eles. Se fosse músico, teria composto uma música. Mas, como sou professor, dei uma aula.
Falei da alegria de viver e de quanto eu apreciava a vida mesmo me restando tão pouco tempo. Discorri sobre honestidade, integridade, gratidão e outras coisas que estimo. E me esforcei ao máximo para não ser enfadonho.
Para mim, este livro é um meio de continuar o que iniciei naquele palco. Como o tempo é precioso e pretendo passar a maior parte dele com meus filhos, pedi ajuda a Jeffrey Zaslow. Todos os dias passeio de bicicleta pela vizinhança, um exercício fundamental para minha saúde. Durante 53 desses longos passeios de bicicleta, falei com Jeff pelo fone de ouvido do meu celular. Depois ele passou horas a fio ajudando a transformar minhas histórias suponho que poderíamos denominá-las 53 "aulas" --neste livro.
Desde o início sabíamos que nada substitui um pai vivo. Mas planejar não significa obter soluções perfeitas; significa fazer o melhor possível com recursos limitados. Tanto a palestra de despedida como este livro representam minhas tentativas para fazer exatamente isso.
I
A Palestra de Despedida
1. Um leão ferido ainda tem vontade de rugir
Muitos professores realizam "palestras de despedida". Talvez você já tenha assistido a alguma.
É uma prática comum nas universidades. Pede-se aos professores que avaliem seu legado e discorram sobre assuntos que considerem importantes. E, enquanto eles discursam, os ouvintes não conseguem deixar de se perguntar: que ensinamentos transmitiríamos ao mundo se soubéssemos que se tratava de nossa última oportunidade? Se deixássemos de existir amanhã, o que desejaríamos deixar como herança?
Durante anos a Carnegie Mellon realizou uma série de "palestras de despedida". Mas quando os organizadores solicitaram que eu realizasse a minha, a série foi renomeada "Trajetórias" e pediu-se aos professores convidados que "fizessem reflexões sobre suas trajetórias pessoais e profissionais". A descrição não era das mais atraentes, mas concordei em participar. Minha palestra ficou marcada para setembro.
A essa época, eu já recebera o diagnóstico de câncer no pâncreas, mas estava otimista. Talvez viesse a ser um dos sortudos que sobrevivem.
Enquanto me submetia ao tratamento, os organizadores das palestras continuavam me enviando e-mails: "Que assuntos você vai abordar?", "Por favor, envie-nos um resumo". Há certas formalidades acadêmicas que não podem ser ignoradas, mesmo quando se está ocupado com outras coisas, como por exemplo, tentar não morrer. Em meados de agosto fui informado de que seria preciso imprimir um cartaz para a palestra e que, portanto, eu deveria decidir o tema.
Naquela mesma semana, entretanto, recebi a notícia de que o tratamento mais recente a que eu me submetera não havia funcionado. Restavam-me apenas alguns meses de vida.
Eu sabia que poderia cancelar a palestra. Todos entenderiam. De repente, havia muitas outras coisas por fazer. Eu precisava cuidar de meu próprio sofrimento e da tristeza dos que me amavam. Precisava me dedicar à organização dos assuntos familiares. E, no entanto, apesar de tudo, não conseguia desistir da idéia de fazer a palestra. Sentia-me revigorado ante à expectativa de realizar uma palestra de despedida que fosse, de fato, a última. O que eu diria? Como minhas palavras seriam recebidas? Será que conseguiria chegar ao fim?
Disse para a minha mulher:
-- Se eu desistir, todos vão entender, mas na verdade eu quero fazer essa palestra.
Jai (pronuncia-se "Jei") sempre fora minha maior incentivadora. Quando eu me entusiasmava, ela também se entusiasmava. Mas ela não gostou muito dessa idéia de palestra de despedida. Acabáramos de nos mudar de Pittsburgh para o sudeste da Virgínia de modo que, depois de minha morte, Jai e as crianças ficassem perto da família dela. Ela achava que eu deveria passar meu precioso tempo com nossos filhos, ou arrumando a casa nova, em vez de dedicar horas redigindo a palestra e ainda viajar até Pittsburgh para ministrá-la.
-- Pode me chamar de egoísta --disse Jai, mas eu o quero sempre por perto. Todo o tempo que você dedicar a essa palestra será tempo perdido, tempo que vai ficar longe das crianças e de mim.
Entendi onde ela queria chegar. Desde que adoecera, eu prometera a mim mesmo obedecer a Jai e atender seus desejos. Considerava um dever esforçar-me ao máximo para diminuir o fardo que minha doença impusera à vida dela. Por isso passei muitas horas acordado planejando o futuro da família sem minha presença. Mas, não conseguia me livrar do anseio de realizar a palestra de despedida.
Ao longo de minha carreira acadêmica, eu dera algumas palestras bastante boas. Mas ser considerado o melhor orador do departamento de Ciência da Computação equivale a ser conhecido como "o mais alto dos sete anões". E naquele exato momento percebi que dentro de mim havia algo mais, que, se eu me empenhasse ao máximo, talvez pudesse oferecer aos outros algo de especial. Sabedoria é uma palavra forte, mas talvez seja a melhor.
Jai não estava nada satisfeita. Então, levamos o assunto a Michele Reiss, a psicoterapeuta com quem começáramos a nos consultar meses antes, especialista no auxílio a famílias que enfrentam uma doença terminal.
Jai disse à dra. Reiss:
-- Conheço bem o Randy. Ele é viciado em trabalho. Sei exatamente como ele vai ficar quando estiver organizando a aula. Vai ficar exausto. --E argumentou que a palestra desviaria desnecessariamente minha atenção dos problemas cruciais que estávamos enfrentando em nossas vidas.
Outro assunto aborrecia Jai: para realizar a conferência como previsto, eu precisaria viajar para Pittsburgh na véspera, dia em que Jai completaria 41 anos.
-- É meu último aniversário que nós comemoraremos juntos. E você vai se ausentar exatamente nesse dia? --indagou ela.
Com certeza, a idéia de estar longe de Jai nesse dia me atormentava. E, no entanto, eu não conseguia desistir da idéia da palestra. Passei a considerá-la o último momento de minha carreira, um meio de dizer adeus à minha "família de trabalho". Também me deparei fantasiando que a palestra de despedida equivaleria, em oratória, a um artilheiro de beisebol que se aposentava lançando uma última bola para a arquibancada. Sempre gostei muito da cena final de Um homem fora de série quando Roy Hobbs, o jogador de beisebol envelhecido, supera a dor física e consegue milagrosamente aquele fantástico home run.
A dra. Reiss escutou o que Jai e eu falamos. Disse que via em Jai uma mulher forte e amorosa, que pretendera passar décadas construindo uma vida plena com o marido, educando os filhos até a idade adulta, e que agora nossa vida em comum precisava se restringir a poucos meses. Quanto a mim, a dra. Reiss me considerava um homem ainda despreparado para se recolher inteiramente à vida doméstica e com certeza ainda despreparado para enfrentar a morte.
-- Essa aula será a última vez que muita gente que eu gosto me verá em carne e osso --eu disse, categórico.-- Terei a chance de expor tudo o que é realmente importante para mim, de consolidar a maneira pela qual serei lembrado e de fazer o melhor possível na hora da partida.
Mais de uma vez a dra. Reiss observara Jai e eu sentados no divã de seu consultório amparando um ao outro e com lágrimas nos olhos. Ela nos disse que via um grande respeito entre nós e que freqüentemente ficava emocionada ao extremo com nosso compromisso de encararmos a hora final bem e unidos. Mas achava que não lhe cabia avaliar se eu devia ou não dar a palestra.
-- Vocês terão de decidir isso sozinhos --afirmou, aconselhando-nos a conversar muito para tomarmos a decisão correta para ambos.
Em razão da reticência de Jai, percebi que eu precisaria analisar honestamente minhas motivações. Por que essa palestra era tão importante para mim? Seria um meio de lembrar a mim mesmo e aos outros que eu ainda estava bem vivo? De provar que ainda tinha forças para atuar no palco? Seria eu um amante da ribalta que queria se exibir pela última vez? A resposta foi sim para todas as perguntas.
-- Um leão ferido tem vontade de saber se ainda consegue rugir --disse a Jai.-- É uma questão de dignidade e de auto-estima, que não são exatamente o mesmo que vaidade.
Havia algo mais em jogo. Eu começara a ver a palestra como um veículo que me levaria ao futuro que eu não viveria.
Lembrei a Jai a idade das crianças (5, 2 e 1) e disse:
-- Veja, suponho que Dylan, com 5 anos, crescerá com algumas lembranças minhas. Mas até que ponto se lembrará realmente? O que você e eu lembramos de quando tínhamos 5 anos? Será que Dylan vai se lembrar de que eu brincava com ele, ou daquilo que nós dois ríamos juntos? No máximo serão recordações nebulosas. E quanto a Logan e a Chloe? Talvez não se lembrem de coisa alguma. Nada. Sobretudo Chloe. E posso afirmar que quando as crianças ficarem mais crescidas, passarão pela fase de querer saber ansiosa e insistentemente: "Quem era meu pai?", "Como ele era?" Essa aula poderá lhes servir de resposta.
Prometi a Jai que iria me certificar de que a Carnegie Mellon gravasse a aula.
-- A gente consegue um DVD e você o mostrará às crianças, quando crescerem. Isso os ajudará a saberem quem eu era e a conhecerem as coisas que eu julgava importantes.
Jai me ouviu até o fim e depois fez a pergunta óbvia:
-- Se você quer dizer algo às crianças, ou dar-lhes conselhos, por que não instala simplesmente uma câmera de vídeo em um tripé e grava tudo na sala daqui de casa?
Talvez assim ela garantisse minha presença. Ou talvez não. Assim como a floresta é o hábitat natural do leão, o meu ainda era o campus da universidade, diante dos alunos. Então eu disse a Jai:
-- Uma coisa que aprendi é que quando os pais ensinam algo aos filhos, não faz mal algum haver certa aprovação externa. Se eu conseguir que o público ria e bata palmas na hora certa, talvez isso reforce o que estarei dizendo às crianças.
Jai sorriu para mim, seu artista agonizante, e finalmente aceitou. Sabia que eu andava ansioso para arranjar meios de deixar algum legado para nossos filhos. Pois bem, talvez a palestra fosse um caminho.
E assim, com a aprovação de Jai, eu tinha um desafio pela frente. Como transformar aquela palestra acadêmica em algo que repercutisse em nossos filhos daqui a uma década ou mais? Uma coisa era certa: eu não queria que a aula se concentrasse em meu câncer. Já remoera o suficiente sobre a saga de minha doença. Não me interessava discursar, por exemplo, sobre minhas percepções da doença, como eu a enfrentara, ou quanto ela me abrira novas perspectivas. Talvez muitos esperassem uma palestra sobre a morte. Mas eu trataria da vida.
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PRÁ VOCÊ

Tudo vale a pena !
Navegar tantos mares...
Desbravar terras distantes,
Transpostar e transbordar ALMAS...
Ascender visões, olhos iluminarem.
E assim, a cada instante, cada dia,
Escutar a voz do poeta e por princípio,
Nunca...mas nunca mesmo
Em tempo algum ter ...
...ALMA pequena.

Porque se refletir faz bem
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G A R R A F A I S


" A bola é redonda para todos, mas e ESCOLA só é redonda para as elites.
No dia em que a escola for igual para todos, também faremos nesta comissão
uma homenagem aos ganhadores de prêmios Nobel.
Precisamos levar a democracia do futebol à EDUCAÇÃO brasileira.
Cristovam Buarque - Senador
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PORQUE SE EDUCAR FAZ BEM

D I D Y O U K N O W ???

É PRECISO SABER PARA VENCER ( FALAR INGLÊS)

'Não saber inglês me prejudicou no Miss Universo'', diz Miss Brasil
Natália Anderle disse que falta de domínio do idioma prejudicou sua classificação.
Miss chegou ao Brasil na manhã desta quinta-feira (17) e ficará uma semana em São Paulo.
A Miss Brasil Natália Anderle, que chegou ao país na manhã desta quinta-feira (17) após ter participado do concurso internacional Miss Universo, disse que o fato de não dominar a língua inglesa pesou para que ela não se classificasse entre as 15 finalistas.

"Eu estava preparada para tudo, mas houve critérios que não me favoreceram. Não falar inglês, por exemplo, me impediu de manter um vínculo social com pessoas importantes e mesmo com a imprensa."
Segundo Natalia, todas as finalistas dominavam o idioma, e a vencedora, a venezuelana Dayana Mendoza, além do inglês, fala espanhol e italiano fluentemente. "Eu sabia que era importante, mas, como tudo aconteceu muito rápido, não tive tempo de me preparar adequadamente. Deixo como dica para as meninas que estão começando: invistam em idiomas, pois uma Miss Universo precisa viajar muito e saber se comunicar bem."

Natália disse, em entrevista ao G1 por telefone, que estava feliz em voltar ao país e que agora sua rotina será marcada pela continuação dos trabalhos de Miss Brasil. "Ficarei uma semana em São Paulo, depois revejo minha família no Sul, e logo me mudo para o Rio de Janeiro."

Vietnã
A Miss Brasil contou que o Vietnã, onde ficou por um mês para participar do concurso internacional, é um país "cheio de belezas naturais" e "com pessoas muito amáveis". Segundo ela, o que mais chama atenção nas ruas é a quantidade de motos que circulam.


Ela contou que a rotina de trabalhos era pesada. "Sempre acordávamos muito cedo e dormíamos muito tarde. No final, tínhamos muitos ensaios."

Sobre o tombo da Miss Estados Unidos na final do Miss Universo 2008, Natália disse que ficou muito sentida com o ocorrido. "Todas estamos suscetíveis a isso, mas fiquei sentida com o que aconteceu."

E D I T O R I A L

!!!!!!!CRIME E CASTIGO!!!!!!!!!

!!!!!!!!!!!!!!!!!Crime e Castigo??????????????

Sempre que vejo esse tipo de notícia, eu fico pensando nas vezes que já tive, como outros PROFESSORES, que ficar afastado da sala de aula, com depressão, insônia, falta de apetite, todo tipo de doença que a maioria dos PROFESSORES temos por sermos maltratados, agredidos, humilhados, espezinhados, e nunca se viu ou se verá algum jornal publicar ou algum órgão do governo ou instituição nacional ou internacional, defender ou falar sobre o assunto. É lamentável que no país haja mais de 50 mil vagas ociosas para EDUCADORES e ninguém queira. Não porque o Brasil tenha muito emprego não, mas porque sabem o que terão que suportar nas salas de aulas repletas de crianças e adolescentes desajustados fruto de uma sociedade, injusta, desleal, acumuladora de privilégios, cujos quase únicos agentes sociais que muitas vezes dão sua existência de segunda à sábado sem trégua, por uma vida melhor para estes cidadãos e famílias, mas que são os alvos preferidos dos demagogos que se dizem defensores dos cidadãos. Parabéns ONU, parabéns Brasil que dá 60 mil de verba de gabinete aos deputados e paga 950 reais por trinta dias de trabalho para os EDUCADORES. Assim em breve, seremos a maior potência do mundo. Não conheço nenhum PROFESSOR (A) que torture aluno, agora conheço PROFESSORES que até já foram torturados por alunos, mas que não saiu nem no folheto do bairro.

JOSÉ GILARDO CARVALHO – Fortaleza – Ceará.
PARTICIPE DESTA CORRENTE PARA UM BRASIL MELHOR.
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E D I T O R I A L


...................KERENSKY PELO AVESSO

Descobri-me enfartando quando flagrei uma pessoa querida fumando maconha. Logo eu que não amava as letras água com açúcar dos Beatles, mas que gostava de John Lennon em sua fase Yoko Ono. Já era tempo mesmo de desconfiar que os projetos políticos que prometeram mudanças não passaram da propaganda enganosa. Aliás, de propaganda, dinheiro e poder, os políticos entendem.
A política é a arte de não largar o osso podre. Preste atenção:o sujeito pega uma prefeitura nos cafundós do Judas, falida, com funcionários mal pagos, e, em poucos anos , ele ( prefeito) está rico. Uns aprendem com os outros. Primeira lição: nada no nome do político, o laranja existe para isso. Os funcionários que esbravejam em passeatas, afinal, essa tal democracia, por enquanto, só está servindo para os oprimidos protestarem, ate que a polícia chegue.
Veja bem,se o ano foi de seca, o povo sofre com miséria a miséria que se instala nos lares; ao contrário, se o ano foi de muita chuva e a água estragou a plantação, o povo continua sofrendo. Conclusão, tanto faz que faça sol ou chuva, a miséria se alastra feito batatinha quando se esparrama pelo chão. Pobre não tem direito a batatinha e quem se esparrama pelo chão é o próprio coitado. Democracia sem distribuiçao de renda não passa de discurso vazio em mesa de bar.
Vem aí o horário político na televisão e com ele muita baboseira. Baboseira não é novidade na televisão, é ordem. Também não será surpresa. Muito embora , nessa seara política, aqui e acolá existem as exceções. Graças a essas alimentamos a esperança que outros chamam de ilusão, mais são outros quinhentos. Manter a chama acesa deve ser prerrogativa até de quem morreu.
E morri por acreditar e esperar. Só não me digam que , para o bem ou para o mal, para a direita ou para a esquerda, o Brasil se prepara para viver seu período histórico kerenskiano pelo avesso. É que os candidatos são todos semelhantes...ou será o espelho desfocado ou o retrovisor embaçado ? Bom, de política e de maconha , não morro mais.
SARAIVA JÚNIOR – Auditor Fiscal de Trabalho

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ALFARRÁBIOS


.................................FRASES QUE ANTECEDEM A MORTE


- “ Atira se for homem!”

- “ Atravessa correndo que dá”

- “ Ah, não se preocupe, o que não mata,engorda”

- “ fica tranqüilo que este alicate é isolado”

- “ Sabe qual a chance de isso acontecer ? Uma em um milhão”

- “ Essa camisa do palmeiras não é minha não...eu sou corintiano como vocês”

- “ Adoro essas ruas, são super tranqüilas”

- “ Têm certeza que não tem perigo ?”

- “ Meu sonho sempre foi saltar de pára-quedas...E neste instante vou realizá-lo. E eu ...mesmo o

....dobrei !”

- “ Aqui é o PT-965 decolando em seu primeiro vôo solo”

- “ Confie em mim!”

- “ Aqui é o piloto. Vamos passar por uma ligeira turbulência”

- “ Capacete ? Imagina, com um calor desses???”

- “ Eu sempre mudei a temperatura do chuveiro com ele ligado. Não ia ser hoje que alguma coisa iria acontecer"

- “ Deixa comigo”


- “ Desce desse ônibus e me encara de frente , sua bicha!”

MOMENTO DESESTRESSANTE (será ??????????????????????)
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PÉROLAS DO VESTIBULAR

MOMENTO DE RELAX

PÉROLAS NA REDAÇÃO DO VESTIBULAR DA UFMG

O tema da redação era “A TV forma, informa ou deforma ?“


Veja no que deu:

“ A TV possui um grau elevadíssimo de informações que nos enriquece de uma maneira pobre, pois se tornamos uns viciados deste veículo de comunicação”

A TV no entanto é um consumo que devemos consumir para nossa formação, informação e deformação.”

“ A TV se estiver ligada pode formar uma série de imagens, já desligada não...”

“ A TV deforma não só os sofás por motivo da pessoa ficar bastante tempo intertida como também a vista”

“ A televisão passa para as pessoas que a vida é um conto de fábulas e com isso fabrica muitas cabeças”

“ Sempre ou quase sempre a TV está mais perto denosco, fazendo com que o telespectador solte o seu lado obscuro”

“ A TV deforma a coluna, os músculos e o organismo em geral”

“ A televisão é um meio de comunicação, audição e porque não dizer de locomoção”

“ A TV é o oxigênio que forma nossas idéias”

“...por isso é que podemos dizer que esse meio de transporte é capaz de informar e deformar os homens.”

?????????????????????????????????????????????????????????????????

!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ISSSO É REAL.........PODE ACREDITAR............E VAI CONTINUAR ASSIM!!!!!!!!!!!!!!!!

D E S E J O


....................................................................................CARLOS DRUMOND DE ANDRADE

.........................................DESEJO A VOCÊ
........................................FRUTO DO MATO
.....................................CHEIRO DE JARDIM
..................................NAMORO NO PORTÃO
.................................DOMINGO SEM CHUVA
.............................SEGUNDA SEM MAU HUMOR
...............................SÁBADO COM SEU AMOR
..................................FILME DE CARLITOS
.................................CHOPE COM AMIGOS
..........................CRÔNICA DE RUBEM BRAGA
..............................VIVER SEM INIMIGOS
..............................FILME ANTIGO NA TV
........................TER UMA PESSOA ESPECIAL
........................E QUE ELA GOSTE DE VOCÊ
.............MÚSICA DE TOM COM LETRA DE CHICO
..........FRANGO CAIPIRA EM PENSÃO DO INTERIOR
......................OUVIR UMA PALAVRA AMÁVEL
.....................TER UMA SURPRESA AGRADÁVEL
..............................VER A BANDA PASSAR
...............................NOITE DE LUA CHEIA
.......................REVER UMA VELHA AMIZADE
..................................TER FÉ EM DEUS
................NÃO TER QUE OUVIR A PALAVRA NÃO
.................NEM NUNCA, NEM JAMAIS E ADEUS
.............................RIR COMO CRIANÇA
...................OUVIR CANTO DE PASSARINHO
.........................SARAR DE RESFRIADO
......................FORMAR UM PAR IDEAL
...............TOMAR BANHO DE CACHOEIRA
...............PEGAR UM BRONZEADO LEGAL
..............APRENDER UMA NOVA CANÇÃO
..............ESPERAR ALGUÉM NA ESTAÇÃO
...................QUEIJO COM GOIABADA
....................PÔR-DO-SOL NA ROÇA
.............................UMA FESTA
............................UM VIOLÃO
.......................UMA SERENATA
.............RECORDAR UM AMOR ANTIGO
...........TER UM OMBRO SEMPRE AMIGO
..............BATER PALMAS DE ALEGRIA
....................UMA TARDE AMENA
............CALÇAR UM VELHO CHINELO
........SENTAR NUMA VELHA POLTRONA
..........TOCAR VIOLÃO PARA ALGUÉM
...........OUVIR A CHUVA NO TELHADO
....................VINHO BRANCO
.................BOLERO DE RAVEL
...........E MUITO CARINHO MEU.


e eu desejo a VOCÊ
EDUCAÇÃO DE QUALIDADE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

E D I T O R I A L

ANALFABETO POLÍTICO
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Analfabeto Político Face à complexidade e gravidade da atual crise vivenciada nas instituições democráticas brasileiras, a mídia nacional tem reservado grandes espaços, procurando despertar a sociedade para o exercício da sua responsabilidade política, na solução dos grandes e cruciantes problemas políticos nacionais. Não é de hoje, lamentamos que a política brasileira esteja eivada e associada à deformações viciosas traições ao mandato popular recebido suspeições de toda ordem. Corrupção, troca de cargos públicos por aprovação de projetos no Congresso Nacional, politicagem, clientelismo,nepotismo, impunidade, mensalão, emendas no orçamento para beneficiar empreiteiras, obras superfaturadas, fisiologismo, são manchetes contínuas pontuadas, diariamente, na mídia. Oportuno resguardar-se a integridade política e ética da grande maioria dos parlamentares, como políticos íntegros e reais defensores da sociedade. Para o presidente da OAB, Jorge Busato: “ é talvez a mais vergonhosa da história da República , concluindo no entendimento de que, através dessa conduta ignominiosa desses parlamentares, os motivos pelos quais o estado democrático de direito mostra-se , insuficientemente, ineficaz na solução dos grandes problemas nacionais. Lamentável é a constatação de que grande parte da sociedade, ante esse quadro de mazelas, encaminhe-se para uma postura de descrédito, desprezo e desqualificação dos legítimos representantes do povo, dos partidos políticos, dos governantes e , o mais grave - das instituições democráticas. Numa leitura maior, alguns inescrupulosos políticos tenham transformado a política em algo sujo, até desprezível para os cidadãos comuns. Urgente uma postura firme e imediata de toda a sociedade, no objetivo maior de aglutinação, alicerçada na convicção política de que somos todos responsáveis por esse “ status quo”, como agentes modificadores e causadores pelas melhorias de bem estar, ética, oportunidade de educação e trabalho para todos, em nosso Brasil. Agir, diferentemente, é tornar-se um “ analfabeto político”, ou seja, não fala, não ouve, nem participa de ações que possam reverter essa realidade inadmissível.

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JOÃO GONÇALVES FILHO - Academia Limoeirense de Letras

P É R O L A S D O E N E M


PODE ACREDITAR...!!!!!!!!!!!!

> O brasil não teve mulheres presidentes mas várias primeiras-damas foram do sexo feminino

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> O número de famigerados do MST almenta a cada ano seletivo
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> Os anaufabetos nuca tiveram chance de voltar outra vez para a escola

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> Vasilhas de luz refratória podem ser levadas ao forno de microondas sem queimar

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> O bem star dos abtantes da nosa cidade muito endepende do governo federal capixaba

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> Fidel Castro liderou a revolução industrial de 1917, que criou o comunismo na Russia

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> Animais vegetarianos comem animais não-vegetarianos

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> Os indios sacrificavam os filhos que nasciam mortos matando todos assim que nasciam

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> A capital da Argentina é Buenos Dias

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> Bigamia era uma espécie de carroça dos gladiadores, puchada por dois cavalos
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> A Geografia Humana estuda o homem em que vivemos.
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>Os Estados Unidos tem mais de 100.000 km de estradas de asfaltadas

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> A ciência progrediu tanto que inventou ciclones como a ovelha Dolly

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>As autoridades estão preocupadas com a ploleferação da pornofonografia na internet
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PODE ACREDITAR: CRIAÇÃO DE ESTUDANTES QUE TERMINARAM ENSINO MÉDIO.
ESCOLAS PÚBLICAS E PARTICULARES...........SEM PRECONCEITO.....FAVOR COMENTAR.............FAVOR NÃO CHORAR DE TANTO RIR......
sereducando: porque educação faz a DIFERENÇA

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

FRASES ESDRÚXULAS

............................................se possível, não repita isso
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“A China está passando na frente do placar eletrônico”.Ex-senhora Ronaldinho, comentando a Copa de Ouro de Futebol Feminino.
Ainda ela: “Aí está as estatísticas do jogo”

“É como aquele ditado: quem come quente come cru”João Bosco Tureta, comentarista do ESPN.

“Na Bahia é todo mundo muito simpático. É um povo muito hospitalar” Zanata, ex-lateral do Bahia.

“No México é que é bom. Lá a gente recebe semanalmente, de quinze em quinze dias” Ferreira, Paraibano que jogou no Santos ao lado de Pelé.

“O calor lá dentro do campo é muito quente”Rodrigo Fabri, ex-portuguesa.

“O meu clube estava à beira do precipício, mas tomou uma decisão correta: deu um passo à frente”João Pinto, jogador do Benfica de Portugal.

ESTUDAR - UMA NECESSIDADE PERMANENTE

Os gregos diziam que a linha que separa o comum do especial é a vontade. Por que estamos dizendo isso? Simplesmente por que hoje vamos falar de estudar para superar desafios e atingir metas, pois quem não avança no conhecimento, permanece no mesmo lugar.Vamos falar, principalmente, das exigências do mercado de trabalho do mundo globalizado que, com o aumento da competitividade, as empresas têm priorizado a excelência.
Não são poucas as transformações do mercado de trabalho, que oferecem espaço cada vez menores. E isso exige de todos, sem distinção de classe, cor, idade, ampla flexibilidade e adaptabilidade às novas regras. O mundo moderno traz, a cada dia, novos problemas que exigem novas respostas. Além disso, o conhecimento fica obsoleto muito rapidamente. O que aprendemos hoje provavelmente não servirá daqui à cinco anos. Mesmo porque, até 2020, o Brasil deverá ser o 11º país mais competitivo do mundo, superando França, Itália, Canadá, Inglaterra e Espanha. Hoje em dia, a massa de conhecimento do mundo dobra a cada dois anos. Nos próximos 10 ou 15 anos, dobrará a cada 80 dias.
Sendo assim, mudam-se paradigmas e crenças, transformam-se as relações de trabalho, alterando-se o perfil dos profissionais que atuarão nesse novo mercado. Para fazer frente a esse novo desafio do mundo do trabalho, já não bastam graduação e pós-graduação. O estudo deve ser permanente.Tudo isso para estar em sintonia com essa nova realidade. E, para alcançarmos essa excelência em qualificação profissional, será necessário estudar, aprimorar, principalmente depois dos 40, sendo a superação pessoal a principal meta.Fazemos parte da sociedade do conhecimento e não podemos nos limitar ao que sabemos, pois o homem só evolui quando ultrapassa “seus” limites. E se fizermos sempre a mesma coisa, alcançaremos exatamente os mesmos resultados. Temos de empurrar os nossos limites para frente. Para isso, a facilidade e a variedade de cursos oferecidos são muitas. Tudo isso para capacitar o novo profissional.E o que podemos dizer para aqueles que dizem que já estudaram o suficiente? Uma resposta óbvia: o mundo exige, e o profissional estará fora deste mercado se não se preparar e se qualificar permanentemente.
Portanto, se você já estuda, siga em frente. Em caso contrário, retorne aos estudos, alimente o desejo pelo conhecimento. Capacite-se profissionalmente. Estimule sua vontade para estudar e ela fará você vencer tanto aos 20 como aos 40, ou mesmo depois. Não há limites para o crescimento intelectual.

JOSENIA ANTUNES VIEIRA - DOUTORA EM LINGUISTICA - PROFESSORA UNIVERSITÁRIA.

AS MELHORES FRASES OS PIORES ALUNOS

OBS.: A MISTURA DAS CORES É PARA FAZER VOCE PENSAR QUE ESSAS FRASES SÃO ILUSÃO DE ÓTICA.
( que são impossíves de serem imaginadas )
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1-O metro é a décima milionésima parte de um quarto do meridiano terrestre e pro calculo dar certo arredondam a Terra!
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2-O cérebro humano tem dois lados, um pra vigiar o outro.
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3-O cérebro tem uma capacidade tão espantosa que hoje em dia, praticamente, todo mundo tem um.
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4-Quando o olho vê ele num sabe o que tá vendo,ele manda uma foto elétrica pro cérebro que explica para ele.
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5-.Nosso sangue divide-se em glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e até verdes!
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6-Nas olimpíadas a competição é tanta que só cinco atletas chegam entre os dez primeiros.
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7-O piloto que atravessa a barreira do som nem percebe, porque não escuta mais nada.
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8-O teste do carbono 14 permite saber se antigamente alguém morreu.
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9-Antes mesmo da guerra a mercedes já fabricava volkswagen.
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10-Pedofilia é o nome que se dá ao estudo dos pêlos.
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11-O pai de D. Pedro II era D. Pedro I e de D. Pedro I era D. Pedro 0?
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12-Nos aviões os passageiros da primeira classe sofrem menos acidentes que os da classe econômica.
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13-O índice de fecundidade deve ser igual a 2 pra garantir a reprodução das espécies, pois precisa-se um de macho e uma fêmea pra fazer o bebê. Pode até ser 3 ou 4, mas bastam 2.
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14-O tabaco é uma planta carnívora que se alimenta de pulmões.
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15-Na idade média os tratores eram puxados por bois, pois não tinham gasolina.
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16-A baleia é um peixe mamífero encontrado em abundância nos nossos rios.
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17-Ecologia é o estudo dos ecos, isto é, da ida e vinda dos sons.
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18-Biologia é o estudo da saúde. E para beneficiar a saúde é que o Dr. Fontoura inventou o biotônico.
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19-As constelações servem para esclarecer a noite.
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20-No começo os índios eram muito atrazados mas com o tempo foram se sifilizando.
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21-A História se divide em 4: Antiga, Média, Momentânia e futura, a mais estudada hoje.
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porque se ler faz bem.

E D I T O R I A L


PRÊMIO EDUCACIONAL

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O colunista Alexandre Schneider conta que foi convidado pela polícia de Nova York para uma reunião semanal de metas com o chefe-geral da polícia e os distritais daquela cidade. Um a um, cada chefe de polícia apresenta os resultados de sua jurisdição e é questionado pelo chefe e por seus assesores. Um deles, indagado sobre a redução de índices criminais em seu distrito, não soube explicar com clareza a que se devia tal resultado. Foi chamada a sua atenção já que se ele não sabia por que as coisas iam bem, talvez não estivesse preparado para reagir ao revés de um mau resultado futuro nem para compartilhar com seus colegas as ações que levaram ao seu sucesso. Tal episódio, segundo ele, mostra que não se implementa uma política pública sem a participação e o compromisso de seus executores, que estão na ponta; e não se constrói a mudança sem clareza e sem metas pactuadas com os responsáveis por atingi-las.
A propósito disso, o Ministério da Educação, ao anunciar seu Plano de Desenvolvimento da Educação nos dá a boa notícia de que voltará a priorizar a educação básica e procura, com base em indicadores, definir metas de desempenho para todos os sistemas de educação do País.Um dos pontos desse plano prevê o repasse adicional de recursos a escolas em que se observa uma melhora em seu desempenho, medido pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - Ideb, um indicador que combina os resultados dos alunos, os índices de evasão e repetência.Outro ponto de grande enteresse é o investimento inicial diferenciado a ser feito nos 1000 municípios com pior performance educacional pelo Ideb, que receberão esse incentivo apenas no primeiro momento.
A partir de então eles passaram a ser avaliados e premiados conforme a melhora de seusíndices.Essa ação facilitará a adesão ao pacto proposto pelo Mec e evitará o risco de aprofunda as distâncias entre escolas públicas.
Este princípio de avaliação e premiação diferenciada por resultados pode ser aplicada em grande parte dos programas de forte impacto social,como o Programa Saúde da Família, o Bolsa Família e outros.Seria um grande avanço.
ROBERTO CLÁUDIO ( Professor universitário)
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DICAS DE REDAÇÃO

DICAS PARA FAZER UMA BOA REDAÇÃO NO VESTIBULAR
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A professora Maria Aparecida Custódio, do Objetivo. (Objetivo)Saiba mais» Professor dá dicas sobre atualidades no vestibular
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A redação nos grandes vestibulares pode eliminar muito candidato. Na UniversidadeEstadual de Campinas (Unicamp), por exemplo, ela já aparece na primeira fase eseleciona os estudantes com melhor expressão. Pensando nisso, a professora MariaAparecida Custódio, do curso Objetivo, explicou o que é fundamental num texto.Confira as dicas principais para se dar bem na prova.Confira a íntegra do chatE vale o recado da professora: “Nunca se esqueça de fazer um rascunho da redação,resolver as questões da prova e, depois, voltar ao rascunho. Assim, você vai ter asidéias mais claras. E lembre-se de que a leitura é que faz um bom escritor”.Quais são os erros mais comuns nas redações de vestibular?Os erros mais comuns são de inadequação ao tema. Por isso, o candidato deve ficaratento ao assunto cobrado. O tipo de texto também costuma ser confundido:normalmente é uma dissertação, mas há candidatos que fazem narração ou poesia.Por último, é preciso tomar cuidado com o uso da linguagem oral, que desqualifica o vestibulando.Depois do surgimento da internet a qualidade dos textos dos vestibulandos piorouou melhorou?Não piorou. O cursinho tem pesquisas que mostraram que o aluno que adquire opadrão culto na escola sabe separar a linguagem do cotidiano e a linguagem culta.Há quem use a linguagem informal e misture no vestibular, mas é raro.Existe algum tipo de técnica para melhorar a redação?A leitura de textos diversificados pode ajudar. Valem textos de jornais, revistas,clássicos da literatura, tiras, gibis, filosofia, mitologia. Quanto maior o repertóriocultural, maior a possibilidade de fazer uma redação diversificada. Além da leitura,vale fazer cópia dos editoriais de jornais. Eles são textos dissertativos e com elesvocê apreende a estrutura. Outra coisa importante é entrar no site da universidadepara a qual você se inscreveu e ver os temas das redações de vestibulares anteriores.Que estruturas devem ser evitadas na redação?Tudo o que foi consagrado pelo uso popular não é apropriado para o texto escolar.O clichê –como "colocar tudo em pratos limpos" ou "se melhorar, estraga"- facilitama comunicação, porque economizam o tempo. Mas o vestibular requer um outro padrãode língua.Se o estudante usar o clichê, vai mostrar que tem vocabulário reduzido e enfraquece otexto.Citações podem ser usadas? Fazer analogias e comparações é correto?Elas são um recurso legítimo e pertinente, desde que não forcem a barra.Muitos candidatos decoram citações de cientistas e pensadores e usam isso gratuitamente,o que é ruim. Mais de uma citação também deve ser evitada. As analogias funcionam bem quando permitem elucidar a questão. São recursos legítimos.Como ser inédito na prova sem correr riscos?Muitas universidades buscam um tipo específico de originalidade na montagem dasidéias,por exemplo. Também consideram os elementos que o candidato coloca comoos de maior relevância no texto. A banca espera marcas de autoria e o vestibulandodeve se envolver no texto com seu próprio repertório. Quando a banca pede um"olhar novo sobre o tema", o candidato deve recorrer à memória, e buscar o que tenharelação com o tema.Como descubro temas prováveis de aparecerem nas provas?Você pode pesquisar a tendência do vestibular no site da universidade para a qual vocêse inscreveu. Isso pode dar uma idéia do formato ou estilo de prova, não do assunto.A Fuvest tem proposto temas abstratos, como amizade, por exemplo. Assim você podetreinar com aqueles temas mesmo, usados nos anos anteriores.Para um texto de 25 linhas quantos argumentos devemos usar?Depende do tamanho da introdução e da conclusão. Se você gastar quatro ou cinco linhasem cada, deve explorar no máximo três argumentos, não mais do que isso.Não é possível listar uma série de argumentos sem se aprofundar em nada.Muita informação em um texto dissertativo pode prejudicar?Com certeza. O que é avaliado não é a quantidade de informação que você tem sobre o assunto. O ideal é selecionar os melhores argumentos, mais úteis e apropriados ao projetode texto.O uso de termos estrangeiros (do economês, do internetês) é aceitável numa redação?Os termos estrangeiros devem ser evitados, caso já exista algum em português.Se não houver equivalente, recorra a eles, mas entre aspas. E terminologias muitoespecíficas devem ser evitadas.Dissertar sobre um tema político sob uma ideologia compromete a redação?Em um primeiro momento, todos os vestibulares afirmam que o candidato pode seposicionar como quiser, mas eles não são aceitam radicalismos.É preciso tomar cuidado com texto planfetário. Já caiu o neo-nazismo e neo-fascismono vestibular, e certamente, o texto que defendeu essas idéis foi eliminado por ir contraos direitos humanos.Colocar título nos textos é imprescindível? É verdade que muitos vestibulares descontam pontos de redações sem título?O que se percebe é que muitos candidatos esquecem do título e tiram nota máxima.O título, de modo geral, não é tão importante. Mas pode acontecer de cobrarem títuloem alguns vestibulares.Em uma dissertação é necessário colocar o lado positivo e o negativo do assunto?Não há essa obrigatoriedade. Se você resolver, no seu texto, falar dos dois aspectos,precisa ter um espaço para expôr o seu ponto de vista. Não se isente jamais.A sua forma de pensar é o que a banca examinadora quer conhecer.Como demonstrar erudição na redação e não parecer estar apenas floreando?Não fazendo uso de vocabulário pomposo, artificial, arcaico. Use a linguagem de padrãoculto, mas de um estudante recém saído do ensino médio. A erudição é mostrada com asfontes a que você recorre, como livros e filmes, por exemplo.Qual a melhor opção para escolher em uma prova de vestibular: narração ou dissertação?A melhor opção é aquela que você treinou mais.Se você não tiver treinado bastante narração, por exemplo, não teste sua habilidadenessa hora.O que posso fazer para não ter um "branco" na hora de pensar o que vou escrever na redação?O importante é ler atentamente o enunciado da banca.Você vai sublinhar as palavras-chave e, ao lado do texto do enunciado, vai escrevercom suas palavras o que entendeu. Depois disso, perceba a relação entre os textos,para que você identifique qual é o tema.É importante fazer um esboço ou rascunho antes de resolver as outras questões da prova, e aí, quando você volta para a redação, melhora o rascunho, lê o enunciado de novo, faz uma revisão da parte de estrutura e ortografia e passa o texto a limpo.......................................................................................................................
EDUCAÇÃO FAZ A DIFERENÇA: PORQUE SE EDUCAR FAZ BEM.
MARCOS CARVALHO

EDITORIAL

PAIS E FILHOS MODERNO
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Um dos maiores tratados sobre educação vigente foi escrito pelo filósofo Jean-Jacques Rousseau - "Émile". Por ironia do destino e após o sucesso desse compêndio, Rousseau acabou escrevendo outro livro, "Confissões", em que tenta justificar a razão de ter abandonado seus filhos num orfanato, causando assim, inequívoca contradição.A comtemporaneidade produz jovens cada vez mais difíceis de se observar e a liberdade em demasia dada pelos pais faz deles jovens fadados aos inevitáveis transtornos emocionais, não somente pela carência afetiva, mas também pelo desejo de "gozar" a qualquer preço. Seguro estou de que, a explosão das drogas no mundo, diz respeito a carência afetiva nas pessoas. Os pais abriram mão de sua autoridade e não entendem que, a "diferença" deve ser respeitada, pois pai é pai, mãe é mãe, filho é filho e amigo é amigo, e baldeiam tanto essa relação que há confusão na cabeça dos jovens que querem que seus pais sejam seus "cúmplices" assim como são sempre os amigos. É muito difícil amizade verdadeira hoje em dia, e, os filhos devem saber que alguém que lhe oferece drogas ou coloca-o em situação constrangedora, não pode ser considerado amigo. A família passa por provação dificil, pois a desintegração da mesma e a ausência dos pais na educação dos seus filhos fazem com que eles aprendam o que deveria ser orientado em casa, na rua, e nas piores condições possíveis. A família do futuro, em tese, será apenas a "família possível". Os pais também não devem alimentar " sentimento de culpa" por conta das desídias de seus filhos, pois essa relação familiar, além de complicada, é também cheia de equívocos insanáveis. Por outro lado, os filhos quando adolescentes, devem ser advertidos e saber que os pais se traumatizaram por conta de seus comportamentos rebeldes. Todo filho sempre terá o que reclamar de seus pais, até porque, não há família perfeita. Como acertademente disse o poeta:(...) Você me diz que seus pais não entendem / mas você não entende seus pais / você culpa seus pais por tudo / e isso é absurdo / são crianças como você / o que você vai ser , quando você crescer ?
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LUÍS OLÍMPIO FERRAZ MELO ( psicanalista)
O ANALFABETO POLÍTICO
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.......O PIOR ANALFABETO É O
.......ANALFABETO POLÍTICO.
...ELE NÃO OUVE, NÃO FALA, NEM
.PARTICIPA DOS ACONTECIMENTOS
......................POLITICOS.
..ELE NÃO SABE QUE O CUSTO DE
VIDA, O PREÇO DO FEIJÃO, DO PEIXE,
....DA FARINHA, DO ALUGUEL, DO
..SAPATO E DO REMÉDIO DEPENDEM
.......DAS DECISÕES POLÍTICAS.
...O ANALFABETO POLÍTICO É TÃO
.BURRO QUE SE ORGULHA E ESTUFA O
.....PEITO DIZENDO QUE ODEIA A
................POLÍTICA.
...NÃO SABE O IMBECIL QUE DA SUA
....IGNORÂNCIA POLÍTICA NASCE A
.........PROSTITUTA, O MENOR
...ABANDONADO, O ASSALTANTE E O
.PIOR DE TODOS OS BANDIDOS QUE É
..O POLÍTICO VIGARISTA, PILANTRA,
O CORRUPTO E LACAIO DO SISTEMA
CAPITALISTA.

Bertold Brecht
Postado por EDUCANDO : PORQUE EDUCAÇÃO FAZ A DIFERENÇA às 19:43 0 comentários