"Deseducação" na Educação - Por: José Nilton Mariano Saraiva
É emblemático que o colapsar da escola pública direciona significativo contingente de alunos oriundos de famílias da classe média para os onerosos e nem sempre eficientes colégios particulares, à busca daquilo que o governo constitucionalmente deveria provir, mas não o faz: a oferta de um ensino de qualidade.
Como, entretanto, só o lucro fácil e a qualquer preço é o primado-mór da iniciativa privada, os que aderem a tal expediente literalmente quebram a cara, já que a questionável pedagogia adotada prima pela ineficiência e descalabro programático, enquanto o quadro de professores nem sempre detém a qualidade devida, frustrando, assim, expectativas.
Como, entretanto, só o lucro fácil e a qualquer preço é o primado-mór da iniciativa privada, os que aderem a tal expediente literalmente quebram a cara, já que a questionável pedagogia adotada prima pela ineficiência e descalabro programático, enquanto o quadro de professores nem sempre detém a qualidade devida, frustrando, assim, expectativas.
Em conseqüência, e como não poderia deixar de ser, haja alunos despreparados, pais decepcionados e mães estressadas.
Em função disso, e até por isso mesmo, assiste-se, no âmbito de determinadas instituições particulares de ensino, o uso de expedientes os mais escusos, abjetos e deploráveis na tentativa de mostrar uma excelência inexistente, nem que para tanto a ética e a falta de escrúpulos sejam solenemente ignoradas.
Assim é que, no último ano do ensino médio (antigo científico), alguns colégios, tidos como “de ponta”, infiltram espiões que aliciam e cooptam os potenciais alunos que se destacam nos colégios concorrentes, oferecendo-lhes toda sorte de facilidades (bolsa de estudo, pagamento de transporte, material escolar e até uma certa gratificação mensal, etc), a fim que aceitem concluir aquela etapa final do estudo na outra instituição.
Ou seja: não obstante o aluno tenha cursado todo o difícil e penoso périplo estudantil (maternal, ABC, ciclo básico, fundamental e 2/3 do ciclo médio) no colégio “A”, onde realmente adquiriu todo o cabedal de conhecimento ofertado no decorrer de no mínimo doze anos de diuturna labuta, repentinamente, em caso de sucesso e aprovação no vestibular (e porque o pai deixou-se aliciar pelo vil metal), tende a figurar, DESONESTAMENTE, em vistosos outdoors espalhados pelos quatro cantos da cidade, como um dos campeões do colégio “B” (onde cursou apenas e tão-somente o último ano do ciclo médio).
Como o Colégio “A” (o de origem), compreensível e HONESTAMENTE computa tal aluno como um dos seus campeões, a totalização final dos números efetuada pelos diversos colégios nunca “bate” com os números dos aprovados divulgados pelas nossas muitas universidades (públicas e privadas).
Assim, sobram campeões em nossos vestibulares.
Reflexo da “deseducação” na educação ou, se preferirem, da lamentável e inadmissível prevalência da desonestidade sobre a honestidade.
Esta é a verdade, nua e crua, doa a quem doer !!!
(e não existe nenhuma "grosseria" no que estamos afirmando).Em função disso, e até por isso mesmo, assiste-se, no âmbito de determinadas instituições particulares de ensino, o uso de expedientes os mais escusos, abjetos e deploráveis na tentativa de mostrar uma excelência inexistente, nem que para tanto a ética e a falta de escrúpulos sejam solenemente ignoradas.
Assim é que, no último ano do ensino médio (antigo científico), alguns colégios, tidos como “de ponta”, infiltram espiões que aliciam e cooptam os potenciais alunos que se destacam nos colégios concorrentes, oferecendo-lhes toda sorte de facilidades (bolsa de estudo, pagamento de transporte, material escolar e até uma certa gratificação mensal, etc), a fim que aceitem concluir aquela etapa final do estudo na outra instituição.
Ou seja: não obstante o aluno tenha cursado todo o difícil e penoso périplo estudantil (maternal, ABC, ciclo básico, fundamental e 2/3 do ciclo médio) no colégio “A”, onde realmente adquiriu todo o cabedal de conhecimento ofertado no decorrer de no mínimo doze anos de diuturna labuta, repentinamente, em caso de sucesso e aprovação no vestibular (e porque o pai deixou-se aliciar pelo vil metal), tende a figurar, DESONESTAMENTE, em vistosos outdoors espalhados pelos quatro cantos da cidade, como um dos campeões do colégio “B” (onde cursou apenas e tão-somente o último ano do ciclo médio).
Como o Colégio “A” (o de origem), compreensível e HONESTAMENTE computa tal aluno como um dos seus campeões, a totalização final dos números efetuada pelos diversos colégios nunca “bate” com os números dos aprovados divulgados pelas nossas muitas universidades (públicas e privadas).
Assim, sobram campeões em nossos vestibulares.
Reflexo da “deseducação” na educação ou, se preferirem, da lamentável e inadmissível prevalência da desonestidade sobre a honestidade.
Esta é a verdade, nua e crua, doa a quem doer !!!
Autoria e postagem: José Nilton Mariano Saraiva
Colaboração: blogdocrato.blogspot.com
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