Professores do Estado decidem manter greve
O Ministério Público deverá se posicionar sobre o movimento grevista dos professores do Estado, que estão com as atividades paralisadas desde o dia 8 de maio último, não descartando a possibilidade de entrar com uma ação judicial requerendo a ilegalidade da paralisação.
A promotora de Justiça Elisabeth Maria Almeida de Oliveira pode entrar com a ação judicial requerendo a ilegalidade da paralisação, conforme anunciou, na última quinta-feira (28), em reunião com lideranças sindicais dos professores; o líder do governo na Assembléia Legislativa, deputado Nelson Martins; e a titular da Secretaria da Educação do Estado (Seduc), Isolda Cela.
Na manhã desta sexta-feira (29), em nova assembléia, os professores aprovaram a continuidade da greve. A diretora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sindiute), Maria Valdecir Abreu de Paula, disse que a luta dos professores não é pela “conquista de direitos, e sim pela manutenção de direitos”.FONTE: PORTAL: www.diariodonordeste.com.br
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É muito engraçado, prá não dizer contraditório a fala da procuradora de Justiça, Elisabeth Maria Almeida de Oliveira, em discutir a ilegalidade da greve. Ela devia observar os mais de 10.000(dez mil) professores temporários trabalhando em condições precárias, nem mesmo tendo o direito de usar esse tempo para aposentadoria, porque o governo não vem fazendo o repasse do INSS individualmente. Além, do número exorbitante de contratos temporários, quando o ingresso no serviço público deve ser via concurso. Tem professor temporário a mais de 10 anos. O governo deve obedecer e respeitar as leis não acha senhora Procuradora? é dever do Ministério Público acompanhar. Além disso, o governo se nega a cumprir a lei do piso. E nós professores é que estamos errados procuradora? O governo se nega a um Plano de Cargos, Carreira e Salários dignos, como manda a lei e nós professores é que somos acusados? Então qual o dever do Estado para com a educação? qual o papel do governador senão cumprir com seu dever. Então o governo se nega a garantir direitos e ainda anuncia o fim de outros já assegurados e nós é que estamos errados? Por que a Procuradoria não obriga o governo a cumprir sua parte senhora procuradora?
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