sexta-feira, 24 de abril de 2009

TODOS PELO PISO PARA TODOS


24/04/2009 - 17h02

Segundo CNTE, todas as escolas do Sergipe pararam atividades nesta sexta; veja balanço parcial no país

Da Redação*
Em São Paulo
*Atualizada às 18h15.

A CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) afirmou nesta sexta-feira (24) que todas as escolas municipais e estaduais do Sergipe pararam suas atividades em protesto pela instituição do piso nacional do magistério, de R$ 950.

Segundo a organização, 70% dos professores do Ceará também cruzaram os braços nessa sexta.

Os professores da rede pública do Distrito Federal também se reuniram pela lei do piso. Além disso, decidiram manter a greve iniciada no dia 13 de abril, por aumento salarial de 15,31%.

Nelson Antoine/AE
Professores da rede estadual de SP em protesto na praça da República, no centro

No Mato Grosso do Sul, afirma a CNTE, 80% das escolas municipais e estaduais aderiram ao movimento e estão sem aula. Em Goiás, a estimativa é de que 60% dos professores municipais e 80% dos estaduais tenham paralisado. No Paraná, 90% trabalhadores cruzaram os braços.

Em São Paulo, cerca de 3 mil professores se reuniram em assembleia da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino do Estado de São Paulo) na Praça da República. Os docentes votaram contra a política de bonificação por mérito e a favor da incorporação de todas as gratificações ao salário, da reposição salarial de 27,5% e da jornada de trabalho prevista na lei do piso (que prevê 33,3% da jornada de trabalho para atividades extraclasse). Nova paralisação deve ser feita próxima quarta-feira (29), às 14h, junto com os funcionários públicos do Estado.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Estadual (SINTE), em Santa Catarina, todas as escolas estaduais não terão aulas nos três períodos (matutino, vespertino e noturno).

No Rio Grande do Sul, os educadores realizam debates nas escolas e atos públicos regionais, além da paralisação das aulas. De acordo com o sindicato dos professores do Estado, cerca de 80% da categoria parou as atividades nessa sexta. Os professores afirmam também que vão realizar uma assembleia geral no próximo dia 30.

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais também participa da paralisação e prevê uma reunião dos professores no pátio da Assembleia Legislativa.

Professores da rede municipal de ensino de Recife se reuniram na manhã e trabalhadores em educação de Porto Velho chegaram a interditar a BR 364. A manifestação se repetiu nas cidades de Ji-Paraná e Vilhena, também em Rondônia.

O objetivo da paralisação proposta pela CNTE é garantir a aplicação da lei do piso salarial nacional do magistério, em vigor desde janeiro deste ano. "Temos que defender o direito dos trabalhadores", disse o presidente da CNTE, Roberto Leão, durante a assembleia no DF, em Brasília.
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